Os meios humanos foram hoje reforçados para pesquisar melhor as margens do rio Tua, cujo leito vai ser reduzido com o encerramento das cinco barragens a montante do local onde ocorreu o acidente com um comboio há uma semana.
Neste momento estão 156 elementos - entre bombeiros, militares da GNR, fuzileiros, elementos da Polícia Marítima e pessoal do INEM - no local a varrer as margens e os fundos do rio Tua na tentativa de encontrar o corpo do maquinista desaparecido.
O governador civil de Bragança, Jorge Gomes, disse à agência Lusa que ao longo das margens do rio estão a ser colocados dois homens de 100 em 100 metros, numa extensão total de sete quilómetros, que separa o local do acidente da foz com o Douro.
O responsável prevê que o nível mais baixo de água seja atingido entre as 11:30 e as 12:00, depois de terem sido encerradas as cinco barragens a montante do local do acidente.
As barragens são: Rabaçal, Tuela, Vinhais, Torga, Vale Madeiros e Mirandela.
Segundo Jorge Gomes, esta operação só é possível devido à melhoria das condições climatéricas que se verificou no fim-de-semana na região.
Os botes dos bombeiros e fuzileiros estarão concentrados na foz do Tua com o Douro, perto de um local onde foi colocada uma rede que pretende servir de barreira no rio Tua.
As operações de socorro estão concentradas na procura do maquinista de 25 anos, o último desaparecido do acidente, ocorrido quando o comboio caiu ao rio Tua.
A composição do Metro de Mirandela ao serviço da CP descarrilou quando fazia a ligação entre Tua e Mirandela, arrastando os seus cinco ocupantes por uma ravina com cerca de 60 metros.
O balanço até hoje é de dois mortos, dois feridos e um desaparecido.
Tua: barragens encerradas para continuar buscas
- Portugal Diário
- 19 fev 2007, 11:36
Meios humanos foram reforçados para pesquisar margens do rio, uma semana depois do acidente
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