Governo garante que não há ruptura de aterros - TVI

Governo garante que não há ruptura de aterros

Aterro sanitário

E assegurou que o país vai cumprir as metas comunitárias de redução de resíduos

O Ministério do Ambiente garantiu que não há nenhuma situação de ruptura de aterros de lixo doméstico em Portugal e assegurou que o país vai cumprir as metas comunitárias de redução de resíduos.

Dados da Agência Portuguesa de Ambiente (APA) revelam que um terço dos aterros de lixo doméstico tem 80 por cento da capacidade esgotada, porque Portugal continua a enviar a maioria destes resíduos para aquelas estruturas.

«Em todos os casos em que a capacidade [dos aterros] se encontra perto do final está em curso a ampliação ou [uma] alternativa. Não há nenhuma situação que conheçamos de ruptura iminente e mesmo não iminente», disse à agência Lusa o secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

O governante garantiu também que as metas comunitárias para a redução de resíduos «não estão em causa», apesar de reconhecer que poderá haver alguns atrasos nas metas do plano estratégico nacional estabelecido em 2007.

Esse incumprimento das metas nacionais «não põe em causa que as metas não sejam atingidas», sublinhou.

Quanto à situação dos aterros, Humberto Rosa referiu que os sistemas «estão em condições de continuar a assegurar um tratamento e destino adequado aos resíduos».

O secretário de Estado disse está a ser construída uma alternativa para os aterros cuja capacidade está próxima do fim, «seja através da expansão, seja através de uma nova célula ou de novas vias de tratamento, como centrais de valorização orgânica e unidades de tratamento mecânico e biológico».

As novas vias de tratamento visam «extrair» o valor dos resíduos, explicou o governante, adiantando que a matéria orgânica pode dar origem a biogás e a fertilizante.

O secretário de Estado disse também que estão a ser construídas quatro centrais de valorização orgânica, estando previstas mais 11 até 2011.
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