Montenegro pede aos jovens que fiquem em Portugal: "Precisamos desta geração e das gerações filhas de abril mais do que nunca" - TVI

Montenegro pede aos jovens que fiquem em Portugal: "Precisamos desta geração e das gerações filhas de abril mais do que nunca"

Luís Montenegro

Primeiro-ministro e a ministra da Juventude e da Inovação almoçaram com 50 jovens de várias áreas profissionais e de várias regiões do país

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, diz que é preciso travar a emigração dos jovens portugueses. Depois de um almoço com 50 jovens de várias áreas profissionais e de várias regiões do país, em que participou também a ministra da Juventude e da Inovação, Margarida Balseiro Lopes, Luís Montenegro apelou aos jovens portugueses que permaneçam em Portugal, garantindo que o Governo está "mais disponível do que nunca para vos dar os instrumentos para construírem o futuro do nosso país”.

“Precisamos desta geração e das gerações filhas de abril mais do que nunca. Precisamos de travar a fuga do capital humano para o estrangeiro. (…) Precisamos que os jovens portugueses agarrem nas suas capacidades, e coloquem isso ao serviço dos projetos e ao serviço do país”, disse.

Montenegro admitiu que “muitos jovens” emigrem “por vocação”, mas considerou que “a grande maioria irá por falta de oportunidades cá dentro”. E prometeu que o Governo vai trabalhar “para que não seja necessário sair de Portugal para ter projetos que valorizem os objetivos dos jovens portugueses”. “Se não tivermos capacidade de travar esta fuga, estamos a frustrar o destino de Portugal”, sublinhou.

Depois do almoço que decorreu em São Bento e da fotografia de família nos jardins do palácio, o primeiro-ministro diz que o meio século depois do 25 de Abril pode significar uma mudança. "Estou convencido de que os 50 anos do 25 de Abril serão um ponto de viragem se nós quebrarmos aquilo que foi um ciclo negativo que foi a marca dos últimos anos - a incapacidade de retermos em Portugal o nosso talento", defendeu.

"A evocação do 25 de Abril é olhar para a frente. É olhar para o futuro. É garantir que a madrugada libertadora produziu efeito, consequência e se manifestou com uma alteração que é sempre contínua e permanente", sublinhou.

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