A GNR justificou este domingo que a fronteira do Guadiana não tem controlo 24 horas por dia, porque isso «seria contraproducente para o sucesso da eventual captura de um suspeito».
Fonte oficial da GNR disse que a vigilância da principal ligação do Algarve a Espanha durante 24 horas iria «anular o efeito surpresa» que se pretende neste tipo de situações.
«Um eventual raptor [da menina inglesa que quinta-feira desapareceu na Praia da Luz] que soubesse que aquele ponto estava sempre vigiado, já sabia que por ali não poderia passar e nem sequer o tentava fazer», concretizou, frisando que as autoridades «têm que jogar com o factor incerteza».
Todavia, garantiu que os períodos das operações stop na fronteira estão a ser conjugados com acções similares em outras estradas da zona.
A mesma fonte adiantou que, para hoje, estão previstas mais novas acções de vigilância na Via Infante, a horas que não poderão ser divulgadas, por razões óbvias.
O oficial da GNR reconheceu que o fecho de todas as hipóteses de fuga do território nacional é «praticamente impossível», corroborando uma fonte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras que já tinha confessado o mesmo.
O mesmo responsável sublinhou que as operações stop estão a ser coordenadas pela PJ e que, neste caso, a GNR se limita a corresponder aos pedidos de ajuda daquela polícia.
Entretanto, as zonas limítrofes do desaparecimento da criança, nas imediações de Lagos, continuam a ser alvo de numerosas operações de controlo de viaturas.
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Fronteiras: controlo 24 horas é «contraproducente»
- Portugal Diário
- 6 mai 2007, 15:26
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Madeleine: GNR diz que anularia «o efeito surpresa» que se pretende
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