A Holanda rejeitou por 61,6% a Constituição Europeia no referendo realizado esta quarta-feira no país, segundo resultados definitivos não oficiais recolhidos pela agência de imprensa holandesa ANP.
Por seu lado o preço do crude está a negociar próximo do máximo das últimas seis semanas, pressionado pelo aumento das dúvidas em relação à capacidade das refinarias para enfrentar a procura de gasolina e petróleo para aquecimento para este ano. Este dado ajudou a algum nervosismo nos mercados que neste momento começam a querer sair do vermelho.
De facto na Europa o tempo é de ganhos com a única excepção a ser o FTSE que se mantém em queda de 0,08%. O DAX sobe 0,15%, o CAC ganha 0,17% e o IBEX avança 0,12%.
O mercado accionista nacional mantém a tendência de queda da abertura, ao contrário das suas congéneres europeias que começam a dar sinais de recuperação. O PSI20 desliza 1,36% para os 7.515,44 pontos, condicionado sobretudo pela forte desvalorização da Portugal Telecom.
Os títulos da Portugal Telecom, depois de terem iniciado a sessão em forte queda, ao recuar 4,62% para os 8,06 euros, já acentuaram essas perdas, estando ainda nesta altura com uma desvalorização de 5,68% para os 7,97 euros, o valor mais baixo desde Dezembro de 2003.
O euro voltou esta quinta-feira aos ganhos face ao dólar, depois de um indicador técnico ter sugerido que a maior desvalorização de três dias, um máximo desde 2003, registada ontem, foi excessiva.
De acordo com os analistas, depois de uma queda tão grande do euro nos últimos dias, o dólar está a ser alvo de uma correcção técnica.
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«Não» à Europa e máximo do petróleo assustam bolsas
- Redação
- 2 jun 2005, 11:33
Os resultados do referendo holandês sobre a Constituição Europeia, em que venceu o «não», e o máximo de seis semanas do preço do petróleo, prejudicaram o inicio da sessão das bolsas europeias que no entanto estão agora a recuperar ligeiramente.
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