Tornado: dia de limpezas em Santarém - TVI

Tornado: dia de limpezas em Santarém

Tornado em Alcanena

Câmaras municipais de Santarém e Alcanena procederam ainda à reposição de telhados

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As câmaras municipais de Santarém e Alcanena procederam esta quinta-feira a limpezas e reposição de telhados nos edifícios danificados à passagem pelo tornado, quarta-feira, que provocou sete desalojados, que vão continuar a dormir fora das suas casas, escreve a Lusa.

O vereador da Câmara de Santarém com o pelouro da Protecção Civil, Ramiro Matos, disse Lusa que as sete pessoas que passaram a noite fora de casa, quatro com familiares e três num lar, porque as suas casas, em Canal, freguesia de Abrã (Santarém), ficaram sem condições de habitabilidade «continuam na mesma situação».

«Hoje procedeu-se a trabalhos de limpeza, reposição de telhas em algumas casas e foi feito o acompanhamento à demolição de uma fábrica, que já estava inactiva, aproveitando a presença das máquinas», explicou Ramiro Matos.

O vereador da Protecção Civil de Alcanena, Artur Simões Rodrigues, referiu que os serviços municipais realizaram hoje «trabalhos de limpeza, remoção de árvores», tendo registado «dificuldades de alguns particulares, que pediram auxilio à autarquia, para reposição de telhas».

Em declarações à Lusa, Artur Simões Rodrigues admitiu que a creche e jardim-de-infância do Centro de Bem-Estar Social de Alcanena «dificilmente abrirá esta semana», enquanto a escola do 1.º ciclo deverá retomar, sexta-feira, a actividade, após a reposição de telhas.

Segundo o autarca de Alcanena, estão ainda por avaliar os danos do mau tempo numa unidade metalomecânica no concelho.

Em comunicado, a Associação Portuguesa de Técnicos de Segurança e Protecção Civil (ASPROCIVIL) considera que a passagem, nos concelhos de Santarém, Alcanena e Torres Novas, de um tornado «de dimensão e potência relativamente pequena só por alguma sorte, não provocou mais consequências e maior destruição».

Apesar de destacar a «forma célere e competente dos Agentes da Protecção Civil e do respectivo CDOS na resposta a este acidente natural», a ASPROCIVIL denuncia a «a falta de cuidado e até de desmazelo por parte das entidades responsáveis seja pela manutenção seja pela fiscalização de situações que (...) potenciam o risco e aumentam as consequências para as populações».

PP
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