Pesos pesados comprometem bolsa que fecha no vermelho

O fim da semana não foi positivo para a bolsa em Lisboa que inverteu e fechou a derrapar cerca de 1,22 por cento para 10,278.30 pontos.

Para este resultado, contribuíram a Teixeira Duarte, que derrapou 5,03% para 1,51 euros, seguido de duas empresas do grupo Sonae: a Sonae SGPS tombou 3,90% para 0,99 euros, enquanto a Sonae Indústria desvalorizou 4,87% para os 3,52 euros.

Um dia depois de ter anunciado uma baixa de meio cêntimo no preço apenas do gasóleo, um recuo que a Associação de Revendedores de Combustíveis apelidou de «escandaloso», a Galp Energia fechou em alta, ao valorizar 1,58% para 16,06 euros.

Ainda no sector da energia, a EDP derrapou 1,93% para os 3,81 euros. Igualmente em contra-ciclo, a EDP Renováveis encerrou a semana a perder 1,3% para os 7,85 euros.

Banca toda no vermelho

As más notícias estendem-se à banca, com o BCP a desvalorizar 0,96% para 1,55 euros, o BES 2,21% para 11,05 euros e o BPI 2,34% para 3,13 euros

Nas telecomunicações, e no dia em que a Zon Multimédia anunciou que o prefixo do seu operador móvel virtual será de 929, a dona da TV Cabo encerrou a valorizar 0,89% para os 6,78 euros. A Zon vai lançar esta linha de serviço móvel no último trimestre deste ano, estando em negociações com a Vodafone para o respectivo acordo.

O peso pesado do sector, a Portugal Telecom, perdeu 1,13% para os 7,86 euros, enquanto a Sonaecom teve perdas maiores, de 1,54% com as acções a situarem-se nos 2,24 euros.

Fora do PSI20, o destaque vai para a ParaRede que, no resultado da sua fusão com a empresa Consiste, criou uma nova marca, a Glinnt. Em resultado desta mudança, as acções da tecnológica, que estiveram a disparar toda a sessão, fecharam nos 17 cêntimos, uma valorização de 6,25%.

Num dia em que a restante Europa encerrou igualmente no vermelho, os mercados dos Estados Unidos seguem igualmente em baixa: o Dow Jones perde 2,05% e o Nasdaq 2,00%.