Os agricultores que produzem milho transgénico podem defender as suas vantagens mas são muitas as vozes que se levantam para a apontar as suas desvantagens
A Greenpeace é apenas uma delas, mas é uma das mais sonantes. A organização faz campanha contra a liberalização de transgénicos porque acreditam que os resultados da sua utilização são imprevisíveis, incontroláveis e desnecessários.
Entre as possíveis consequências dos transgénicos, os cientistas prevêem o empobrecimento da biodiversidade, pode interferir negativamente no equilíbrio ecológico e na segurança alimentar.
A Greenpeace defende também que a utilização de transgénicos com resistência a herbicidas na agricultura pode levar ao aparecimento de «super pragas».
Outras possíveis consequências preocupantes para a saúde humana apontadas pela organização são o aparecimento (ou aumento) de alergias provocadas por alimentos geneticamente modificados, o aumento da resistência a antibióticos e o aparecimento de novos vírus.
Até hoje, não se sabe a extensão do impacto que essas experiências genéticas podem causar ao homem e ao meio ambiente.
Em Portugal, também a Liga para a Protecção da Natureza (LPN) vê desvantagens na produção de transgénicos e defende que a maior quantidade de alimentos apontada como vantagem para avançar com as culturas transgénicas não justifica os riscos para os ecossistemas.
Também a Quercus já se manifestou contra os trangénicos, citando estudos que mostram que nos campos de cultivo transgénico não sobra quase vida selvagem, desde animais a plantas.
![O outro lado dos transgénicos - TVI O outro lado dos transgénicos - TVI](https://img.iol.pt/image/id/2339583/400.jpg)
O outro lado dos transgénicos
- Marta Ferreira
- 1 out 2006, 21:59
![Milho transgénico (Foto de Marta Sofia Ferreira)](https://img.iol.pt/image/id/2339583/1024.jpg)
Organizações de defesa do ambiente apontam consequências da produção de transgénicos, como danos para a saúde e surgimento de «super pragas»
Continue a ler esta notícia