Montenegro remete posição sobre acordos com Chega “quando houver eleições” - TVI

Montenegro remete posição sobre acordos com Chega “quando houver eleições”

  • Agência Lusa
  • HCL
  • 23 fev 2023, 00:20
Luís Montenegro (LUSA/HUGO DELGADO)

Luís Montenegro voltou também a insistir que, caso exista uma "instabilidade inultrapassável no país", o Presidente da República "deverá agir em conformidade"

O presidente do PSD afirmou que clarificará uma eventual política de coligações pós-eleitorais “quando houver eleições”, dizendo que não pactuará com partidos “anti-Nato, anti Europa ou com políticas xenófobas ou racistas”.

Em entrevista ao programa Negócios da Semana, da SIC-Notícias, na quarta-feira à noite, e questionado sobre admite fazer acordos parlamentares ou de Governo com o partido Chega, Luís Montenegro assegurou que deixará clara essa matéria no momento que “considere adequado”, dando a entender que será na campanha eleitoral.

“Na altura em que houver eleições, vou dizer aos portugueses àquilo a que vou, não vou fazer como o atual primeiro-ministro que deu a Portugal um Governo que os portugueses não quiseram”, afirmou Luís Montenegro.

E, dirigindo-se diretamente para a câmara, acrescentou: “Eu sei que vocês não estão preocupados com o Chega, como eu também não estou. Quando chegarmos à campanha eleitoral, eu vou ser muito claro e há uma coisa que podem saber desde já: eu não vou pactuar com partidos anti-Europa, anti-Nato, pró-Rússia ou partidos que tenham políticas xenófobas e racistas. Mas não vamos antecipar as coisas nem vamos inquinar a nossa mensagem”.

Questionado se o Governo terá condições para se manter em funções se o PSD vencer as eleições europeias de 2024, Luís Montenegro voltou a remeter essa avaliação para o Presidente da República.

“Não tenho votos para fazer cair o Governo, admito que se houver uma instabilidade inultrapassável no país, se Governo continuar completamente incapaz, o Presidente da República deverá agir em conformidade. Desejo que isso aconteça? Não, não desejo, desejo que o Governo governe e cumpra o seu programa. Não vejo grande capacidade para o fazer ”, afirmou.

Continue a ler esta notícia

Mais Vistos

EM DESTAQUE