A Petrobras será a operadora, com 50% de participação, ficando a Galp Energia com 30% e a Partex com 20%.
Os blocos, denominados Camarão, Amêijoa, Mexilhão e Ostra, possuem profundidades de água entre 200 e 2.000 metros, numa área total de 12 mil quilómetros quadrados. O consórcio formado pelas três empresas deverá concentrar-se na prospecção de hidrocarbonetos em regiões de águas profundas, visando a descoberta de petróleo, segundo informações prestadas pela petrolífera portuguesa.
Contrato de 8 anos
O contrato prevê um período de oito anos para a exploração, envolvendo a aquisição sísmica e a perfuração de poços exploratórios. Nos primeiros três anos de contrato, os investimentos previstos são da ordem de 30 milhões de dólares americanos (cerca de 23 milhões de euros) em aquisição e processamento de sísmica.
O investimento subsequente em perfuração exploratória dependerá do resultado da sísmica entretanto realizada. Eventuais descobertas comerciais serão exploradas pelo consórcio num prazo de 30 anos. Na quinta-feira, a «Lusa» avançava que o investimento total deveria rondar os 400 milhões de euros.
Segundo a Galp, as negociações com a Petrobras e a Partex desenvolveram-se num curto espaço de tempo devido «ao grande interesse por parte das três empresas».
A Galp Energia e a Partex são já parceiras da Petrobras em contratos de Exploração e Produção no Brasil.
Galp Energia já assinou acordo com Petrobras e Partex
- Redação
- MF
- 18 mai 2007, 13:00
A Galp Energia já assinou, esta manhã, o acordo com a Petrobras e a Partex para a exploração e produção de petróleo em quatro blocos na Bacia Lusitaniana, situada na costa portuguesa, a norte de Lisboa.
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