O cantor Michael Jackson matou-se ao tomar um medicamento na ausência do seu médico pessoal, alegou esta terça-feira o advogado deste, no primeiro dia do seu julgamento, escreve a agência Lusa.
«Estamos convencidos de que provas científicas vão demonstrar que, quando o doutor Murray saiu do quarto, Michael Jackson tomou uma dose de Propofol (anestésico) que, com o Lorazepam (sedativo), provocou uma verdadeira tempestade no seu corpo», afirmou Ed Chernoff, citado pela agência AFP, perante o júri do tribunal.
Segundo o advogado, a combinação de fármacos «matou instantaneamente» o cantor, a 25 de Junho de 2009.
A versão de Ed Chernoff contradiz a do próprio médico de Michael Jackson, que admitiu ter administrado Propofol na manhã do dia da morte do cantor, depois de lhe ter dado Valium (tranquilizante) de madrugada e Lorazepam e Midazolam (sedativos) nas horas seguintes.
Num depoimento à polícia, Conrad Murray afirmou que tinha tratado a insónia do cantor com Propofol durante as seis semanas que precederam a sua morte, ao administrar-lhe diariamente 50 miligramas por via intravenosa.
A defesa do médico entende, no entanto, que a estrela pop tinha ideias suicidas e que tomou uma dose suplementar de Propofol na sua ausência.
Já a acusação considera que Conrad Murray cometeu «erros grosseiros» que conduziram à morte do cantor.
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Conrad Murray diz que Michael Jackson se matou
- Redação
- 28 set 2011, 10:22
No primeiro dia do julgamento, advogado de defesa do médico alegou que foi o próprio cantor a administrar as drogas que o mataram
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