Marés Vivas recebeu A Silent Film e David Fonseca (vídeo) - TVI

Marés Vivas recebeu A Silent Film e David Fonseca (vídeo)

  • Redação
  • Cátia Soares | Paulo Sampaio (vídeo)
  • 17 jul 2010, 06:31

Placebo e Peaches também actuaram no palco principal do evento

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A «maré» subiu este sábado em Vila Nova de Gaia. Cerca de 24 mil pessoas marcaram presença no segundo dia do festival Marés Vivas. A Silent Film, David Fonseca, Placebo e Peaches eram as presenças mais aguardadas.

Faltavam quinze minutos para as 21 horas e ainda o recinto estava pouco composto quando os A Silent Film subiram ao palco. Directamente de Oxford para o nosso país, a banda inglesa trouxe na bagagem o seu último álbum de originais,

«The City That Sleeps», editado em 2009.

Por detrás da sua figura franzina e do seu ar de menino, o vocalista Robert Stevenson escondia uma boa dose de charme e de garra, que não tardou a revelar em palco. Curiosamente, pouco tempo depois da actuação ter começado, avistava-se uma multidão a dirigir-se para junto do palco. A voz marcante de Robert e a sua forte presença em palco pareciam estar a chamar pelo público.

«Sleeping Pills», «Julie June», «Thirteen Times The Strength», «Feather White», «Aurora» e «Lamplight» fizeram parte do alinhamento de onze temas que a banda apresentou perante uma plateia pouco participativa.

Com uma sonoridade que se passeia harmoniosamente entre a música contemporânea e o rock alternativo, os A Silent Film acabaram por fechar o concerto com chave de ouro. «You Will Leave A Mark», que é, provavelmente, o tema mais conhecido da banda, pôs, finalmente, o público a saltar de braços no ar assim que o vocalista tocou as primeiras notas ao piano.

À medida que a noite ia caindo a paisagem ribeirinha tornava-se ainda mais admirável. O cenário estava perfeito para receber mais um concerto. «I Want You Break Free», dos Queen, serviu de abertura ao espectáculo de David Fonseca.

Munido de canções do seu último álbum, «Between Waves», e de várias referências do passado, o ex-Silence 4 também não dispensou a componente visual, que esteve sempre muito presente ao longo do espectáculo.

Depois de «Walk Away When You`re Winning» e «Owner Of Her Heart», David Fonseca cantarolou «Everybody`s Got To Learn Sometime», dos The Korgis, dentro de uma cabine telefónica «à inglesa».

Provavelmente, seria injusto eleger um momento alto da actuação. À semelhança dos GNR, que subiram ao palco no dia anterior, também David Fonseca foi muito acarinhado e conseguiu levar o público ao rubro.

Temas como «A Cry 4 Love» ou «Kiss me, Oh Kiss me» conseguiram arrancar muitas palmas e pôr a plateia a cantar e a dançar. Quanto às letras, o público trouxe-as bem ensaiadas.

Já «Someone That Cannot Love» viria a proporcionar um momento mais intimista, com muitos braços no ar. Pouco depois, regressámos ao ano de 1998 a pedido de David Fonseca para recordar «The Roof Is On Fire», dos Bloodhound Gang, uma das músicas que mais o marcou nesse ano.

«Stop 4 a Minute» viria a proporcionar mais um momento alto do espectáculo daquele que é um dos cantores mais badalados do panorama musical português. E a verdade é que David Fonseca não parou nem mesmo por um minuto, apesar de ter «rastejado» em palco por breves instantes.

Soou, finalmente o assobio inicial de «Superstars», tema ao qual se seguiu um cover de «Girls Just Wanna Have Fun», de Cyndi Lauper, em homenagem a todas as mulheres da plateia.

Já na recta final, «The 80`s» apelava ao público para que dançasse, mas o recinto estava tão cheio que mal se conseguia romper. «Vou ser o vosso DJ», disse David Fonseca, quando a plateia pensava que já tinha visto tudo. «This Raging Light» foi a banda sonora da perfomance com batida digna de uma discoteca. Por último, «Silent Void» assinalou o fim do espectáculo, que teve até direito a alguns efeitos pirotécnicos.



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