Franchising: interesse cresce em alturas de crise - TVI

Franchising: interesse cresce em alturas de crise

  • Sónia Peres Pinto
  • 15 abr 2009, 07:00
Capacidade de investimento PLAY_VIDEO

Lojas de lingerie, produtos congelados, remodelação de casas, empresas de recuperação de crédito são alguns dos negócios que arrancaram em 2008

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Apostar na criação do seu próprio emprego pode ser vista como uma alternativa à actual crise financeira e ao aumento da taxa de desemprego.

Ao mesmo tempo, para quem fica desempregado pode utilizar o valor da indemnização no arranque do negócio. «O interesse no franchising cresce em alturas de crise, apesar das pessoas estarem com um pouco de receio devido à instabilidade que se vive», revela o director do Instituto de Informação em Franchising (IFF), Paulo Silva, em entrevista à Agência Financeira.

Veja a entrevista aqui

Investir num negócio através de uma rede de franchising pode ser entendido, de acordo como o responsável, como uma «porta aberta para o sucesso».

«Há uma maior taxa de sucesso nos negócios que são iniciados neste sistema, do que se for eu a lançar-me sozinho. Há uma maior segurança, porque significa que vou estar integrado numa rede e isso implica aderir a um conceito que foi testado e que teve sucesso», salienta.

A explicação do especialista aqui (vídeo)

Paulo Silva reconhece, no entanto, que a crise afectou inevitavelmente o sector. O responsável admite que, em 2008, se assistiu a um crescimento «mais curto» das marcas do que vinha sendo hábito.

Futuro incerto

«Tivemos um segundo semestre em que o mundo parou e isso naturalmente teve reflexos nesta área. Mesmo assim, tivemos 96 novas marcas a entrar em Portugal só no ano passado, das quais grande parte são nacionais. O resultado no final foi positivo mas menos positivo do que seria de esperar», salienta o presidente do IIF.

Lojas de lingerie, produtos congelados, remodelação de casas, empresas de recuperação de crédito são alguns dos negócios que arrancaram em 2008.

Em relação a este ano, Paulo Silva tem algumas dúvidas em relação ao crescimento do sector.

«É inevitável que as marcas reflictam o que está a acontecer no mundo, desde logo pela limitação do crédito e pelo receio que as pessoas têm em dar passos mais arriscados. Qualquer sinal de confiança pode transformar este interesse que vamos sentindo em concretização de negócios».
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