BCP muda regras para nomear futuros conselhos de administração - TVI

BCP muda regras para nomear futuros conselhos de administração

OPA do BCP falhou

Fracassada a oferta pública de aquisição (OPA) sobre o BPI, o BCP vira-se agora para si próprio, levando à sua assembleia geral (AG) anual, marcada para 28 de Maio, uma proposta de alterações significativas dos seus estatutos.

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Segundo o «Jornal de Negócios», a proposta de Jardim Gonçalves prevê que o conselho de administração executivo passe a ser escolhido pelo Conselho Geral e de Supervisão.

O reforço dos poderes de Jardim Gonçalves, enquanto presidente do Conselho Geral e de Supervisão, e o reforço dos mecanismos de protecção da instituição contra ofertas hostis têm sido encarados pelos analistas, tendo em conta a coincidência das datas, como uma reacção de defesa e de estabilização do BCP, assim como de apoio aos actual conselho executivo, derrotado na OPA, ainda que o lançamento da oferta sobre o BPI há mais de um ano tenha tido o aval do Conselho Superior do banco, isto é, dos seus accionistas.

Além do reforço dos mecanismos de defesa - de alteração da percentagem de votos necessária para desblindar os estatutos, actualmente de dois terços do capital, para 75%, a proposta que será votada na AG, que Jorge Jardim Gonçalves subscreve «pelo conselho geral de supervisão e também a título pessoal e na qualidade de accionista», prevê um forte reforço dos poderes e competências daquele órgão a que actualmente preside.

Entre elas inclui-se a de escolha do próprio presidente do Conselho de Administração Executivo (CAE), cargo actualmente ocupado por Paulo Teixeira Pinto.
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