Em causa, a redução da TSU e a reversão dessa redução: segundo a proposta, para os patrões seria permanente; para os trabalhadores haveria uma redução da taxa contributiva para a segurança social, que a partir de 2019 seria revertida até 2026.
Ao que a TVI apurou, são estas algumas das questões levantadas pelos socialistas na primeira discussão sobre as medidas do grupo de trabalho de economistas, coordenado por Mário Centeno.
Aos jornalistas, a socialista Ana Catarina Mendes deu conta de uma «discussão bastante participada» e «muito ampla» sobre o plano apresentado, com um «grau de aceitação muito positivo», mas fugiu à resposta sobre se, no caso da TSU, consegue garantir-se igualdade entre patrões e trabalhadores.
«É preciso, neste momento, perceber que é preciso combater as desigualdades instaladas e continuamos a discutir isso mesmo»
Assinalando que o cenário macroeconómico está a ser debatido e que «todas as soluções são discutíveis», limitou-se a frisar que a ideia das propostas, incluindo a que incide sobre a TSU, é incentivar a procura interna em Portugal e, com isso, o crescimento.
Sobre o «medo» que as empresas possam sentir quanto a esta medida em concreto, Ana Catarina Mendes disse que «de dificuldades e de medos tem o Governo enchido o país».