Chegou em meados de novembro, ao Palácio de Belém, uma denúncia sobre o silêncio do ministro Vieira da Silva quanto a irregularidades no caso Raríssimas.
Segundo informação do jornal expresso, já confirmada pela TVI, um ex-tesoureiro da IPSS enviou uma carta para o Presidente da República a 16 de novembro, mas esta só foi distribuída pela assessoria a 4 de dezembro.
A missiva só chegou às mãos de Marcelo Rebelo de Sousa depois de a reportagem da TVI ter sido emitida, o que aconteceu a 9 de dezembro.
Nessa carta, o ex-tesoureiro da Raríssimas lamentava que o ministro Vieira da Silva não lhe tinha respondido a uma outra carta que lhe enviou em setembro, dando conta das irregularidades na raríssimas.
Hoje, a TVI noticiou que o ministro Vieira da Silva visitou, a 16 de novembro, uma instituição social em Gotemburgo, na Suécia, onde se encontrou com Paula Brito e Costa, que tinha chegado um dia antes. Ou seja, quando esse encontro ocorreu já o ministro sabia das denúncias.