«PSD fez bem em viabilizar um orçamento» - TVI

«PSD fez bem em viabilizar um orçamento»

José Pedro Aguiar Branco

Aguiar Branco destaca «sentido de Estado e responsabilidade» dos sociais-democratas

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O líder da bancada do PSD considerou esta sexta-feira que a decisão do partido de viabilizar, através da abstenção, o Orçamento do Estado «vai ao encontro do interesse nacional» e revela um «grande sentido de Estado e responsabilidade».

«A instabilidade que pudesse resultar de não termos uma solução para o Orçamento que desse garantias que Portugal poderia honrar os seus compromissos face aos credores internacionais podia ser muito grave», disse Aguiar-Branco, que discursou na Assembleia Distrital da Comissão Política do PSD/Porto.

O líder da bancada parlamentar laranja considerou que o «apelo ao sentido de responsabilidade e sentido de Estado que o PSD fez a si próprio determinou que a viabilização do Orçamento na generalidade pudesse ser feita pela via da abstenção».

«O que eu acho é que um grande partido como o PSD, que é alternativa de Governo e que tem responsabilidades na estabilidade do país, fez bem em viabilizar um orçamento», enfatizou.

Aguiar-Branco disse que é fundamental «definir uma linha de médio prazo», esperando que «o Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) faça com se inverta a trajectória do endividamento externo, da despesa pública, do défice público e da transparência das contas públicas, que permita que até 2013 se possa, de forma inequívoca, sentir que Portugal está no bom caminho».

«Todos nos temos que capacitar que a situação é complicada e que o sentido de Estado e de responsabilidade de um partido como o PSD tem de ser o de criar as condições para que o Governo possa governar, aplicar as medidas que entende que são mais adequadas para atingir esses objectivos», sublinhou.

Para Aguiar-Branco, «o anterior Governo socialista - e este na lógica da sequência - é altamente responsável por ter feito com que Portugal neste momento esteja na situação em que está».

«Nós sempre dissemos que prosseguir na linha do endividamento externo era muito perigoso e na altura toda a gente dizia que era uma atitude catastrófica e pessimista», relembrou.
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