Rangel ao ataque: «Este é o Governo da amnésia» - TVI

Rangel ao ataque: «Este é o Governo da amnésia»

Paulo Rangel na campanha com Ferreira Leite

Sócrates e Teixeira dos Santos acusados de «falta de sentido de Estado»

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O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel acusou esta sexta-feira o primeiro-ministro e o ministro das Finanças de «falta de sentido de Estado» por alegadamente terem tentado criar uma «crise política artificial» em torno da Lei das Finanças Regionais.

«Este é o Governo da amnésia, do esquecimento, da irresponsabilidade. Um governo em que o primeiro-ministro e o ministro das Finanças ameaçam com uma crise política artificial que teria consequências desastrosas por causa de uma lei particular, revelando enorme falta de sentido de Estado», disse Rangel, durante a tomada de posse da concelhia de Aveiro do PSD, liderada por Vítor Martins.

O eurodeputado considerou que o Governo «tentou exercer chantagem» sobre os portugueses, uma situação especialmente grave «quando está toda a gente de olhos postos no país» devido à difícil situação financeira.

Rangel acusou ainda o primeiro-ministro de agir como se não tivesse responsabilidades na crise que afecta o país, acrescentando que o Governo não tem contado toda a verdade aos portugueses.

Como exemplo desta atitude, o ex-líder parlamentar do PSD referiu uma resposta dada pela Comissão Europeia a uma pergunta do eurodeputado José Manuel Fernandes sobre a possibilidade de encaminhar para outros projectos os fundos europeus afectos ao TGV.

«Há possibilidade de pelo menos 78 por cento dos fundos que estão pensados para o TGV serem redireccionados para outro tipo de investimentos. Para isso é preciso um processo, que é árduo, mas que é perfeitamente possível, e que está perfeitamente ao alcance», frisou Rangel.

«Aquilo que este Governo da amnésia tem feito é procurar iludir os portugueses, dizendo que os fundos que estavam afectos ao TGV não podiam, em caso nenhum, ser usados noutro tipo de projectos», concluiu.

Rangel recusou-se a falar sobre a situação interna do partido por não querer «alimentar intrigas», limitando-se a repetir que é partidário de um congresso extraordinário para discutir a situação interna do PSD.
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