“A nossa posição é no sentido da reposição, desde logo dos dois feriados civis, o 1.º de dezembro e o 5 de outubro. E, nesse sentido, não faz sentido excluir também os outros dois”, os religiosos Corpo de Deus, que é móvel, e 1 de novembro, relativo ao Dia de Todos os Santos.
Quanto ao regresso da função pública ao horário de trabalho 35 horas semanais – “se puder ser já em 2016, acho que é desejável”, indicou.
O dirigente socialista manifestou-se particularmente crítico do Presidente da República e do Governo, quando questionado sobre a privatização da TAP.
“Eu espero que ninguém pense em comprar mais de 49%” da transportadora aérea. A TAP “é a empresa mais estratégica do País”. “O Estado português não está à venda”, atirou.
“Não abdicaremos do exercício da autoridade democrática em nome de um desvario de última hora em que este governo se encontra, com a complacência de quem também já devia ter posto um pouco de ordem na forma como este governo está a usar e abusar dos seus poderes em final de mandato” acrescentou ainda.
Questionado sobre se estava a falar do Presidente da República, António Costa respondeu: “Por exemplo”.
Ainda na quinta-feira, em clima de pré-campanha eleitoral, António Costa esteve na sexta-feira no Centro Tecnológico do Calçado de São João da Madeira, onde também criticou Cavaco Silva: "Um dia se perceberá porque é que esta legislatura tem sido esticada", isto na sequência, precisamente, de questões sobre a situação na TAP.
Esta semana, em entrevista à TVI, o líder do PS manifestou a intenção de, se for primeiro-ministro, manter a TAP sob controlo do Estado. E, no plano fiscal, prometeu efetuar alterações ao IRS para baixar os impostos.