«Reunimo-nos com o BE há quatro meses e concluímos que havia um espaço largo de convergência em muitas questões essenciais que dizem respeito à vida política nacional. Pela nossa parte mantemos intacta essa disponibilidade para continuar essas conversas», afirmou o dirigente, que integra a Comissão Política do PCP, após assistir ao discurso de encerramento da IX Convenção Nacional do BE.
Armindo Miranda recusou pronunciar-se sobre as divisões internas no BE, preferindo sublinhar que o Partido Comunista Português « está profundamente empenhado» em «convergir com todos aqueles que queiram romper com a política desgraçada» do « PSD, CDS-PP e PS».
Reconheceu, no entanto, que «o entendimento não é fácil», frisando que é preferível «de forma segura» chegar a convergências que permitam «levar a felicidade a casa dos portugueses depois de anos e anos de massacre do PSD, do PS e do CDS».
A atual direção teve moção mais votada, mas houve empate para a Mesa. A nova Mesa Nacional do BE irá reunir-se no próximo domingo para debater a futura coordenação do partido.