Louçã acusa Sócrates de «destruir» SNS - TVI

Louçã acusa Sócrates de «destruir» SNS

Louçã ataca Sócrates

Líder do BE esteve em Barcelos e lembrou que Governo subiu preços de medicamentos

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O líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã acusou este sábado, em Barcelos, o primeiro-ministro de «estar a destruir o sistema nacional de saúde, com a entrega de hospitais a privados e com aumentos nos medicamentos».

«O que mais tem acontecido é a degradação do Estado social», afirmou, acrescentando que José Sócrates devia lembrar-se de defender o SNS quando entregou o Hospital de Braga ao grupo Mello ou quando aumentou os medicamentos.

O dirigente do BE falava durante uma festa partidária realizada na freguesia de Alvito S. Pedro, nos arredores de Barcelos.

Francisco Louçã referiu-se a um debate em que José Sócrates hoje participou, onde ¿ disse - se «lembrou de dizer que defende o SNS , o Estado Social e as políticas públicas» quando pratica o contrário.

Louçã ironizou dizendo que Sócrates se devia ter recordado do SNS quando entregou a gestão do Hospital de Braga ao grupo Mello Saúde «que se sabe que é incompetente».

«É pena que não se tenha lembrado do Sistema, que é tão importante para as pessoas sobretudo para as mais idosas que têm mais dificuldade em pagar, quando subiu o preço dos medicamentos, em particular os mais usados em Portugal», lamentou.

Louçã fez as contas e concluiu que o medicamento anti-epilético mais usado no país custava 11 cêntimos e vai agora ser vendido a 22 euros e que um outro anti-ulceroso era pago pelos idosos a nove euros e agora passa a custar 16.

«Os medicamentos duplicaram e triplicaram o preço», acusou, dizendo ser «pena que Sócrates não se tenha lembrado disso».

O dirigente do BE acusou ainda o Executivo socialista de ter empurrado centenas de médicos para a reforma antecipada e de manter um milhão de pessoas sem médico de família: «um bom Serviço Nacional de Saúde está próximo das pessoas», defendeu.

Lamentou, ainda, que milhares de pais tenham sido obrigados esta semana a pagar 150 a 200 euros em livros já que a Ação Social Escola se escusou a adiantar o dinheiro.
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