ACTUALIZADA ÀS 17h52
O líder do BE, Francisco Louçã, insistiu que o processo de Camarate seja reaberto e possam ser investigadas «provas que ficaram excluídas ou que não estiveram no centro da investigação».
«Não foi tomada ainda nenhuma deliberação sobre isso, estamos a estudá-la, mas lembro o que o Bloco de Esquerda defendeu na última comissão de inquérito sobre Camarate que deveria ser reaberto o processo e devia haver uma investigação sobre as provas que ficaram excluídas ou que não estiveram no centro da investigação do processo anterior», afirmou Louçã aos jornalistas.
O líder bloquista respondia à disponibilidade do BE para a criação de uma nova comissão parlamentar de inquérito à queda do avião que vitimou a 4 de Dezembro de 1980 o primeiro-ministro Francisco Sá-Carneiro e o ministro da Defesa Adelino Amaro da Costa, entre outros ocupantes que seguiam no Cessna que caiu sobre Camarate.
PCP espera por proposta
O presidente da bancada parlamentar do PCP escusou-se a comentar a possibilidade de realização de um nono inquérito parlamentar sobre o caso Camarate, remetendo uma decisão para quando for apresentada uma proposta nesse sentido.
«Essa questão foi levantada pelo professor Freitas do Amaral, que não é deputado. Quando algum deputado ou grupo parlamentar apresentar uma proposta sobre isso, ponderaremos. O PCP não tem neste momento opinião sobre propostas que não existem», afirmou aos jornalistas o líder parlamentar comunista, Bernardino Soares.
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Bloco também quer «reabrir» Camarate
- Redação
- CP
- 30 nov 2010, 17:20
![Discussão OE2011](https://img.iol.pt/image/id/13340982/1024.jpg)
Francisco Louçã quer investigar provas que ficaram excluídas
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