Lisboa: o melhor e o pior - TVI

Lisboa: o melhor e o pior

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O que pensa quem vive, quem visita e quem reside mas trabalha na capital? Foi isso que o tvi24.pt foi descobrir

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À entrada da última semana de campanha autárquica, o tvi24.pt foi para as ruas de Lisboa procurar as visões do melhor e do pior da cidade. Falou com moradores, turistas e pessoas que residem fora, mas trabalham na capital. Do pormenor a visões mais amplas ouvimos de tudo um pouco, inclusive, opiniões contraditórias.

Duas turistas holandesas, na casa dos quarenta anos de idade, visitam Lisboa pela primeira vez. Uma delas trabalha para o governo holandês e, por isso mesmo, preferem não revelar os nomes. «A cidade parece arrumada, confortável e as pessoas são muito simpáticas» afirma uma das amigas como o melhor de Lisboa. Como lado negativo refere «os pedintes e sem abrigo» que viu. Em seguida, para concluir, sugere «mais espaços verdes e árvores pela cidade».

«Os pedintes» na Baixa

Aliás, foram mesmo «os pedintes» que surpreenderam pela negativa a outra turista holandesa, que concordou com a amiga nos lados atraentes de Lisboa. «Nunca pensei que fosse assim». O tvi24.pt perguntou onde tinham sido abordadas pelos pedintes e a resposta foi: «Na Baixa».

Mas as suas críticas não se ficaram por aí. «A conservação dos edifícios parece-me pobre. O que é uma pena, porque há casas antigas muito bonitas e parecem abandonadas. Também vi poucos parques infantis para as acrianças brincarem».

António José tem 60 anos e vive na Ajuda, em Lisboa, onde também trabalha. O pior «é o trânsito e a falta de estacionamento». E o melhor? «Os jardins que a cidade tem».



José Ferreira tem 61 anos, vive em Caneças, e trabalha em Lisboa. Todos os dias vem «de transportes» mas «perde muito tempo». O melhor da cidade «é ser capital». Mas o pior: «É esta vaga de estrangeiros, especialmente romenos que andam a assaltar por aí».



A poluição

Sentadas na relva de um jardim encontrámos Fabiana e Raquel, duas lisboetas de 20 e 21 anos. Para Raquel o melhor da cidade «são os monumentos». Quanto ao pior «talvez a poluição» e o lixo que se vê em algumas áreas como, por exemplo, no Bairro Alto. «As pessoas que frequentam a zona «não são muito asseadas».

Fabiana também escolhe a «poluição como o mais negativo», mas elogia «os transportes porque há muitos».

Três graus em Moscovo

Chegadas há dois dias de Moscovo, duas jovens amigas sentadas num banco frente ao Mosteiro dos Jerónimos, apanham um pouco de sol e aceitam partilhar com o tvi24.pt a sua imagem de Lisboa, só uma sabe inglês e é ela que fala.

«A cidade é muito bonita e o tempo é fantástico. Agora em Moscovo estão três graus. Estamos num hotel perto do Marquês de Pombal, que nos parece muito central, e os transportes são bons. Dali vamos para qualquer ponto da cidade», afirma.

Mas como nem tudo é bom, queixam-se da dificuldade em «alugar um carro de mudanças automáticas». «Já falámos com várias agências e ninguém tem», lamenta. Mas houve outro aspecto em que repararam: «Vimos alguns bêbados a dormir em parques e bancos, mas em Moscovo também temos disso», concluiu.
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