Assis valoriza «aparente disponibilidade» do PSD para entendimento - TVI

Assis valoriza «aparente disponibilidade» do PSD para entendimento

Francisco Assis

Eduardo Catroga afirmou, em nova carta ao ministro da Presidência que o PSD está disponível para «formular com o Governo uma linha de negociação

O líder parlamentar do PS, Francisco Assis, valorizou, esta quinta-feira, a «aparente disponibilidade» do PSD para um entendimento acerca do pedido de ajuda financeira expresso na carta enviada pelos sociais-democratas ao Governo.

«Quero salientar aquilo que parece ser uma aparente disponibilidade para celebrar esse entendimento», disse Francisco Assis aos jornalistas, à margem de uma conferência na SEDES, Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, em Lisboa.

O economista Eduardo Catroga afirmou, também esta quinta-feira, em nova carta ao ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, que o PSD está disponível para «formular com o Governo uma linha de negociação» para a ajuda financeira a Portugal «que preserve o interesse nacional».

«Não quero entrar no comentário especifico das posições do PSD em relação a este assunto, acho que isso não é muito útil nem adequado neste momento, o que quero, uma vez mais, é manifestar a nossa posição de abertura a esse entendimento e reiterar este apelo para que ele seja concretizado, porque corresponde ao interesse geral do país», respondeu Francisco Assis.

Na carta enviada por Eduardo Catroga, o antigo ministro das Finanças volta a solicitar, em nome do PSD, a informação completa sobre as contas públicas portuguesas relativa ao período 2011-2014. No documento, Catroga ressalva que, caso o Governo não tome essa iniciativa, «o PSD se reserva ao direito e ao dever de apresentar a sua posição diretamente à Missão» conjunta do Fundo Monetário Internacional, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.

De acordo com Francisco Assis, «esse tipo de considerações não ajudam propriamente a que se crie o ambiente mais propício à obtenção de um entendimento», mas o líder parlamentar socialista recusou «valorizar» esse aspecto.
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