Mota Soares: «Mais desfavorecidos foram sempre salvaguardados» - TVI

Mota Soares: «Mais desfavorecidos foram sempre salvaguardados»

Ministro da Segurança Social defendeu «uma política fiscal mais amiga das famílias»

Relacionados
O dirigente do CDS e ministro da Segurança Social, Pedro Mota Soares, defendeu este sábado que os «mais desfavorecidos foram sempre salvaguardados na austeridade», o que considerou «fundamental» para quem, como os centristas, «representa a democracia-cristã em Portugal».

«Os mais desfavorecidos foram sempre salvaguardados da austeridade e isso é fundamental para quem como nós representa a democracia-cristã em Portugal», afirmou Mota Soares perante o XXV Congresso do CDS-PP, que decorre hoje e domingo em Oliveira do Bairro.

O dirigente centrista disse que o Governo teve sempre o «cuidado de assegurar a equidade e justiça social e acautelar aqueles com rendimentos mais baixos», referindo o descongelamento das pensões mínimas, sociais e rurais.

Relativamente ao alargamento da contribuição extraordinária de solidariedade (CES), decisão pela qual responsabilizou o chumbo do Tribunal Constitucional à convergência de pensões, disse que «o Governo assegurou que 95% dos reformados da segurança social, com pensões mais baixas, ficavam salvaguardados deste contributo».

O ministro da Segurança Social defendeu «uma política fiscal mais amiga das famílias» com «uma reforma do IRS que permita edificar um projeto familiar a longo prazo».

Pedro Pestana Bastos, da tendência Alternativa e Responsabilidade (AR), questionou a opção de uma coligação pré-eleitoral com o PSD para as europeias, argumentando que países intervencionados como Chipre, Grécia e Irlanda, que também são governados por coligações, vão a votos separados.

«Aprendamos com a história, CDS e PSD separados tiveram sempre mais votos», defendeu.

Pedro Pestana Bastos começou a sua intervenção a elogiar o «contributo patriótico» do CDS-PP no Governo e no Parlamento, mas lamentou o que considera ser o ajustamento do privado não acompanhado pela administração pública.

«O Estado continua a não afrontar de frente setores críticos a quem pagamos rendas excessivas», afirmou, argumentando que permanece também a «promiscuidade entre interesses privados e públicos».

O conselheiro nacional do CDS-PP e antigo vice-presidente do partido na liderança de Ribeiro e Castro criticou também a lei do aborto, por permitir que uma mulher possa «fazer os abortos que quiser, que o Estado paga».

Além de defender vários aspetos da moção de estratégia do AR, como a fusão de municípios e a diminuição do número de deputados, Pestana Bastos propôs que o antigo presidente do CDS-PP Adriano Moreira seja convidado para presidente honorário dos centristas.
Continue a ler esta notícia

Relacionados