«Ponha o outro para fora», pedem a Portas - TVI

«Ponha o outro para fora», pedem a Portas

Líder do CDS teve uma calorosa recepção na zona de Arouca

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Há uma semana na estrada, a campanha eleitoral já teve os seus altos e baixos. Se é verdade que, regra geral, o líder do CDS é bem recebido nas feiras e nas arruadas, nos últimos dias também houve alguns momentos de tensão, mas este domingo, nem sombra de críticos a perturbar a campanha. Portas foi recebido de braços abertos nas duas acções de rua que realizou: na feira de Rossas, perto de Arouca e em Castelo de Paiva.

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Depois de um almoço com 400 pessoas em Arouca em que Portas até tocou pandeireta, Portas seguiu bem disposto para a feira agrícola de Rossas.

Habituado a estas andanças, o líder do CDS já vai sabendo se o terreno lhe é, ou não favorável, mas talvez nem ele próprio esperasse que a recepção em Rossas fosse tão efusiva. À chegada, o mote foi dado por um idoso: «Ó Paulinho das feiras, isso é para ganhar», grita-lhe.



Portas sorri e continua a missão de distribuir beijinhos, cumprimentos e abraços a todos com quem se cruza. «Olha o homem que vai salvar o país da miséria», grita outro homem mais à frente, abraçando efusivamente o líder do CDS. O sorriso do líder contagia a comitiva que percebia que esta feira a correr bem.

Mais uns passos por entre a turba de gente que tentava circular pelo corredor estreito da feira Portas encontra a mais fervorosa apoiante do dia.



«Força! Lute! Ponha o outro para fora. Esse gatuno», gritava uma mulher, incentivando Paulo Portas a impedir que Sócrates volte a ser primeiro-ministro. O líder do CDS abraçou-a e agradeceu o apoio.

Mais uns metros ao som dos gritos dos apoiantes e do rancho folclórico que actuava ali ao lado e chamam Portas para um copinho de vinho doce. Eram muitos os que rodeavam o líder centrista. Queriam beijinhos, queriam falar-lhe, dar-lhe força.

Terminado o corredor, Portas voltou a descer pelo mesmo caminho. Nas bancas ficavam ainda os sinais da passagem da comitiva. Bandeirinhas adornavam as gaiolas das galinhas e havia folhetos com a cara de Portas pendurados nas estruturas de madeira. «Fui eu que pus aqui e vai ficar até à noite», disse um vendedor ao tvi24.pt. «Simpatizo muito com ele e com as ideias dele», respondeu quando questionado sobre o porquê de ter afixado os folhetos.

«E já decidiu em quem vai votar?», perguntamos. «Já», respondeu, embora não quisesse revelar o sentido de voto directamente. «Ele [Portas] não tem com que se preocupar», disse apenas.

À saída, um vendedor de «canecas da amizade» ofereceu-lhe uma. «É para comemorar o resultado das eleições», disse-lhe.

A comitiva seguiu depois para Castelo de Paiva onde o líder do CDS encontrou à sua espera algumas dezenas de apoiantes. Na falta de um palanque onde falar, Portas subiu a uma mesa e fez um discurso improvisado.
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