Passos Coelho: Governo deve descer «urgentemente» o ISP - TVI

Passos Coelho: Governo deve descer «urgentemente» o ISP

Pedro Passos Coelho

Combustíveis: candidato do PSD defende medida para «evitar colapso económico»

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O candidato a presidente do PSD Pedro Passos Coelho apelou este domingo ao Governo para que desça urgentemente o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), considerando que essa medida é decisiva para evitar um «colapso económico», refere a Lusa.

«Espero que o Governo proceda com a maior urgência à alteração do ISP no sentido de evitar danos ainda mais graves do que aqueles que já se estão a fazer sentir com os preços dos combustíveis», declarou Pedro Passos Coelho, em conferência de imprensa, na sede da sua candidatura, em Lisboa.

«É o único instrumento que o Governo tem para actuar rapidamente nesta área, é a única coisa que permitirá que nos próximos meses evitar uma situação de colapso económico que se está a gerar à volta do preço dos combustíveis», considerou.

Segundo Pedro Passos Coelho, uma descida do ISP «é decisiva». Quanto ao valor da descida, disse que «tem de ser estudado» e que «só o Governo tem dados específicos» para o decidir.

Desfasamentos

O candidato a presidente do PSD referiu que «há vários meses de desfasamento» entre a variação dos preços do petróleo na origem, que foi «de quase 15 por cento», e os preços de venda dos combustíveis, «que variaram quase seis por cento».

«O que será nos próximos meses se esta tendência de evolução dos preços se mantiver?», interrogou.

«Corresponderia, não tenho dúvida, a um colapso na economia portuguesa», acrescentou.

Argumento de Sócrates é «muito limitado»

Questionado sobre o argumento do primeiro-ministro, José Sócrates, de que os portugueses que não têm carro não devem financiar a gasolina dos que têm carro, Passos Coelho respondeu que «é um argumento muito limitado».

«Existem muitas actividades económicas que dependem dos combustíveis. Não são apenas os automobilistas que pagam o preço superior dos combustíveis, são também todas as actividades ao nível dos transportes colectivos, de mercadorias, escolares», referiu o ex-presidente da JSD.
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