Thomati confrontado com parecer de Júdice - TVI

Thomati confrontado com parecer de Júdice

Taguspark

Pacheco Pereira conseguiu que a notícia do DN fosse distribuída, mas o presidente da comissão executiva da Taguspark não respondeu às perguntas

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Américo Thomati foi confrontado, esta terça-feira, na comissão de inquérito com o parecer da sociedade de advogados PMLJ, com o título «Algumas ideias para a negociação do assunto Tagus», que consta do processo Taguspark/Figo, do qual é arguido.

Pacheco Pereira pretendia questionar o presidente da comissão executiva da Taguspark acerca deste documento elaborado pelo advogado José Miguel Júdice. «Nunca vi esse parecer», disse Thomati.

Assim, o deputado do PSD solicitou a distribuição da notícia do Diário de Notícias que divulga a versão integral do documento.

No entanto, e já questionado pela deputada do CDS-PP Cecília Meireles, o responsável da Taguspark não respondeu às suas perguntas.

«Isto é uma cópia, com cabeçalho do DN, onde não vem impressa qualquer assinatura desse advogado e onde não consigo decifrar qual é o autor ou qual é a sociedade de advogados. Não me vou nem posso pronunciar, é impossível, é um documento apócrifo», justificou.

Recorde-se que nesse documento, encontrado no gabinete de Paulo Penedos e citado pelo DN, refere-se que, antes da aquisição da Media Capital, seria «necessário reestruturar executivos e chefias», sendo Rui Pedro Soares apontado como o «project leader» do negócio.

Thomati negou que a substituição de chefias na TVI tenha estado em cima da mesa. «Seria meter o carro à frente dos bois», disse, reforçando que o negócio ainda era apenas uma «ideia».

Thomati não se quer demitir

O presidente da comissão executiva da Taguspark revelou ainda que não se tenciona demitir, mesmo depois do vice-presidente da Câmara de Oeiras ter afirmado que a administração da empresa o deverá fazer na assembleia-geral de 4 de Maio.

«Eu pelo menos não me tenciono demitir», respondeu ao deputado do PSD Pedro Duarte.

Américo Thomati, Rui Pedro Soares e João Carlos Silva foram constituídos arguidos no caso Taguspark/Figo por alegadamente terem cometido, em co-autoria, um crime de corrupção passiva para acto ilícito.
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