Sócrates «não estava a prestar um bom serviço»

Paulo Portas, presidente do CDS-PP, disse, esta quarta-feira, que o Governo «não estava a prestar um bom serviço ao país». É a reacção à demissão de José Sócrates, esta noite, do cargo de primeiro-ministro, após o chumbo do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC4), no Parlamento.

Apesar de considerar que «a partir de agora, o mais importante é o futuro e não o que o primeiro-ministro disse hoje», Paulo Portas considerou que «o facto de um primeiro-ministro não ser capaz não tem nada a ver com o facto de Portugal, esse sim, ter sido sempre capaz de ultrapassar os momentos difíceis que viveu».

Sobre os próximos tempos, que devem ser de campanha eleitoral, Paulo Portas fez questão de deixar «três compromissos»: «Não deixarei envolver o CDS em polémicas gratuitas que tanto desanimam os cidadãos quanto à qualidade da política. (...) Só apresentaremos compromissos exequíveis e financiáveis. Não iludiremos ninguém. (...) Espero que o CDS volte a ser, como já foi nos últimos quatro actos eleitorais, o partido mais austero, numa campanha feita com muitos portugueses em dificuldades».