PSD apresenta esta tarde programa eleitoral

O programa eleitoral do PSD, coordenado pelo economista Eduardo Catroga, que promete «um choque de produtividade e competitividade», vai ser apresentado ao Conselho Nacional do partido, órgão máximo entre congressos.

Antes de apresentar o seu programa, Passos Coelho quis conhecer os termos do acordo de ajuda externa a Portugal, para que houvesse coerência entre os dois documentos.

No domingo passado, o antigo ministro das Finanças Eduardo Catroga anunciou que tinha sido entregue a Passos Coelho a proposta de programa eleitoral do PSD, adiantando que esta previa um «choque de produtividade e competitividade».

As linhas gerais do programa eleitoral do PSD já foram levadas, no dia 29 de Março, ao Conselho Nacional do partido, que as aprovou sem votos contra e com apenas uma abstenção.

Nesse documento de base, a direcção de Passos Coelho defende uma «mudança do actual paradigma estatizante», uma «focalização do Estado nas suas funções nucleares e de garante de coesão social» e também uma «racionalização e adequação» dos serviços públicos à riqueza do país.

Quanto à educação, ciência, formação profissional, cultura, desporto e saúde, o PSD compromete-se nesse documento com «princípios de progressividade da liberdade de escolha dos cidadãos».

No que respeita à educação, o PSD disse que insistirá na revogação do actual modelo de avaliação dos professores e proporá um modelo alternativo.

As linhas gerais do programa eleitoral do incluem ainda uma proposta de desviar fundos europeus do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) afectas às infra-estruturas para o financiamento de programas sociais.

O PSD promete aplicar, se formar Governo, «um programa de estabilização financeira de curto prazo» e «um programa de emergência social» e «uma agenda para o crescimento, competitividade e emprego».