Sondagem: PSD à frente, mas sem maioria absoluta - TVI

Sondagem: PSD à frente, mas sem maioria absoluta

Eleições presidenciais - GREGÓRIO CUNHA/LUSA

Sociais democratas têm 37,3% das intenções de voto. PS fica-se pelos 30,4. CDS é a terceira força política

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Se as eleições fossem hoje, o PSD seria o vencedor, mas ainda não conseguiria maioria absoluta, revela o estudo da Eurosondagem do mês de Abril Renascença, SIC e Expresso. Os sociais-democratas reúnem 37,3% das intenções de voto (mais 4 pontos percentuais do que no mês passado). Já o PS desce 0,2 pontos percentuais e fica-se pelos 30,4% das intenções de voto.

A terceira força política é o CDS, que consegue 10,7% das intenções de voto, e é, aliás, o partido que mais sobe. O partido regista um aumento de 0,8 pontos percentuais em relação ao mês passado. Abaixo dos 10 por cento ficam a CDU, com 8,4% (desce 0,2 pontos percentuais) e o Bloco de Esquerda, com 7,7% (igual ao mês passado).

Quanto ao barómetro que mede o índice de popularidade dos políticos e instituições, Cavaco Silva é o que mais desce em relação ao último mês. Segue-se em perda de popularidade o líder do PSD, Pedro Passos Coelho. O primeiro-ministro José Sócrates surge no terceiro lugar nos políticos que perderam popularidade. Já Francisco Louçã, Jerónimo de Sousa e Paulo Portas aumentaram, por esta ordem, o seu grau de popularidade em relação ao estudo do mês anterior.

Também o governo socialista desceu no índice de popularidade em mais de um ponto percentual, tal como o Parlamento, que caiu mais de 1, 5 pontos percentuais.

FICHA TÉCNICA

Estudo de opinião efectuado pela Eurosondagem, S.A. para o Expresso, SIC e Rádio Renascença, de 27 a 30 de março de 2011. Entrevistas telefónicas, realizadas por entrevistadores selecionados e supervisionados.

O universo é a população com 18 anos ou mais, residente em Portugal Continental e habitando em lares com telefone da rede fixa. A amostra foi estratificada por Região (Norte - 20,6%; A.M. do Porto - 14,5%; Centro - 29,3%; A.M. de Lisboa - 25,8%; Sul - 9,8%), num total de 1021 entrevistas validadas.

Foram efectuadas 1269 tentativas de entrevistas e, destas, 248 (19,5%) não aceitaram colaborar neste estudo de opinião. Foram validadas 1021 entrevistas, correspondendo a 80,5% das tentativas realizadas.

A escolha do lar foi aleatória nas listas telefónicas e o entrevistado, em cada agregado familiar, o elemento que fez anos há menos tempo. Desta forma aleatória resultou, em termos de sexo (Feminino - 51,4%; Masculino - 48,6%) e, no que concerne à faixa etária (dos 18 aos 30 anos - 19,6%; dos 31 aos 59 - 50,0%; com 60 anos ou mais - 30,4%).

O erro máximo da amostra é de 3,07%, para um grau de probabilidade de 95,0%. Um exemplar deste estudo de opinião está depositado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
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