Francisco Louçã já reagiu ao pedido de desculpas exigido pelo PS devido ao caso «Joana Amaral». O líder do Bloco de esquerda considera a exigência «patética» e diz mesmo que devia ser o primeiro-ministro a pedir desculpas ao país.
«O pedido de desculpas é patético. O doutor Paulo Campos, em 24 horas, desmentiu-se a si próprio. Não me peçam que o leve a sério», afirmou em Ponte de Lima o dirigente bloquista, escreve a agência Lusa.
Recorde-se que o PS negou ter convidado Joana Amaral para as listas rosa, mas esta quebrou o silêncio e confirmou ter sido convidada por Paulo Campos.
O secretário de Estado das Obras Públicas admitiu então ter apenas sondado Joana Amaral Dias para saber se esta estaria disponível, mas garantiu que não informou a direcção do PS sobre o assunto. Negou ainda que tenha feito um convite oficial ou qualquer alusão à possibilidade de a militante do BE obter um cargo público.
Por tudo isto, o líder do BE considera que deveria ser o primeiro-ministro a pedir desculpas ao país e ao BE, em particular, «pois disse que era mentira o que era verdade».
«Pântano político»
Também este sábado, Francisco Louçã, afastou qualquer hipótese de participar num governo de coligação. O líder do BE considera que o País precisa de uma alternativa e não de uma «confusão ou de um pântano político».
«Nós apresentámos um programa de Governo, onde o BE assume que é preciso uma esquerda forte, para uma resposta à crise económica e à injustiça social, e é esse combate que vamos fazer», acrescentou.
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«Não me peçam que o leve a sério»
- Redação
- PP
- 1 ago 2009, 17:22
Francisco Louçã considera exigência de pedido de desculpas do PS, devido ao caso «Joana Amaral», «patética»
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