Quando Sócrates e Passos Coelho eram contra o aumento dos impostos - TVI

Quando Sócrates e Passos Coelho eram contra o aumento dos impostos

Agora primeiro-ministro e o líder do maior partido da oposição chegam a acordo sobre um aumento de impostos para todos

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Nunca digas desta água não beberei. Se as palavras fossem veneno, Sócrates e Passos Coelho estariam os dois hospitalizados.

Um Passos Coelho, ainda candidato à presidência do PSD, acusou o governo de Sócrates de «querer fazer um aumento encapotado de impostos» e que esse seria o «pior caminho para Portugal».

A «luz» que veio de Bruxelas e agravou a carga fiscal (opinião)

Reforçava dizendo: «Aqueles que trabalham e criam poupança no país não possam ser os que pagam a crise».

7 de Março de 2010. Passaram-se dois meses depois destas palavras e um congresso que fez do Passos candidato, Passos presidente do PSD.

José Sócrates era há dois meses como agora, primeiro-ministro de Portugal. Não mudou de cargo ou categoria, mas de opinião.

Em 19 de Março, Sócrates garantia que o PEC, o Plano de Estabilidade e Crescimento, não traria aumento de impostos. «Não haverá aumento de impostos», excepto para os portugueses com rendimentos acima dos 150 mil euros. Em nome de um princípio de «justiça e equidade na distribuição do esforço nacional».

A 13 de Maio, José Sócrates e Pedro Passos Coelho, o primeiro-ministro e o líder do maior partido da oposição, chegaram a acordo: os impostos vão aumentar e para todos.
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