«República Portuguesa tem de respeitar os madeirenses» - TVI

«República Portuguesa tem de respeitar os madeirenses»

Alberto João Jardim

Jardim avisa que se não houver respeito «como noutras ocasiões históricas, a República Portuguesa assumirá as suas consequências»

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O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, disse que a República Portuguesa tem de respeitar os madeirenses senão vai ter de assumir as consequências das suas atitudes para com a Região.

Alberto João Jardim fez esta advertência na sessão de encerramento do debate sobre o Plano e Orçamentos regionais para 2009, no valor de 1.505 milhões de euros.

O Plano recebeu os votos favoráveis do PSD-M e a abstenção do PS-M, do CDS/PP-M e do MPT-M e o chumbo do PND-M, BE-M e do PCP-M.

O Orçamento foi votado favoravelmente pelo PSD-M, tendo acolhido a abstenção do PS-M e do MPT-M e os votos contra do CDS/PP-M, PND-M, BE-M e do PCP-M.

«O povo vai decidir o que quer para o seu futuro, mas há uma coisa que pode não ser na minha geração, ou a República Portuguesa respeita a Madeira e o povo madeirense ou, como noutras ocasiões históricas, a República Portuguesa assumirá as suas consequências», avisou ao criticar a política e os cortes orçamentais do Governo da República para a Região.

Voltou a anunciar que, em 2009, a Região vai ter de tomar decisões sobre a revisão constitucional no sentido de aumentar as competências legislativas do parlamento madeirense: nós hoje vemos e sabemos o que vale a República Portuguesa, não temos qualquer sentimento separatista mas também não estamos para estar sujeitos a leis incompetentes».

Para Alberto João Jardim, o Orçamento «tem condições para aguentar a Madeira apesar das dificuldades», sublinhando, no entanto, que a Madeira nunca na sua história passou por uma situação de «garrote» como aquela que o Governo da República impôs à Região.

O presidente do Governo regional disse que a prioridade dos socialistas não é a Madeira mas os PALOPs porque «ali fazem-se grandes negócios».

«Nós temos de estar precavidos porque estamos a lidar com gente perigosa», declarou.
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