Eleições na Grécia: derrota da «austeridade excessiva» - TVI

Eleições na Grécia: derrota da «austeridade excessiva»

João Ribeiro

Reação do Partido Socialista português aos primeiros resultados vindos de Atenas

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O PS considera que as legislativas gregas, tal como as presidenciais francesas, que decorreram este domingo, são a «derrota das políticas de austeridade excessiva», tendo perdido as eleições, no caso da Grécia, «aqueles que foram obrigados» a executar essas medidas.

«Não há assim grande diferença. O que saiu hoje derrotado em França e na Grécia foram as políticas de austeridade excessiva. Só há uma diferença: é que em França foi um dos seus mentores, um dos seus protagonistas [Nicolas Sarkozy], o derrotado», disse o porta-voz do PS, João Ribeiro, em declarações à Lusa, na sede do partido, em Lisboa.

Já no caso da Grécia, «ao que parece, foram aqueles que foram obrigados a executar essa política de austeridade excessiva imposta pela Alemanha e pela França», acrescentou.

«Portanto, no essencial, aquilo que nós temos hoje é a derrota de políticas de austeridade excessiva», sintetizou.

As projeções oficiais das eleições legislativas na Grécia confirmam que os conservadores da Nova Democracia (ND) obtiveram o maior número de votos, mas longe dos necessários para formar Governo.

As projeções de uma empresa especializada contratada pelo Ministério do Interior, com uma margem de erro de 0,5 por cento, indicam que a ND obterá 109 dos 300 lugares de deputados, enquanto a Coligação da Esquerda Radical (Syriza), com 16,3 por cento, deverá garantir 50 lugares no Parlamento.

Já o Partido Socialista Pan-Helénico (Pasok) ¿ que em 2009 obteve uma maioria absoluta no hemiciclo com 44 por cento dos votos e 160 lugares ¿, deverá garantir agora 13,6 por cento das preferências e eleger 42 deputados.
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