«A grande moção de censura será um grande voto contra a direita» - TVI

«A grande moção de censura será um grande voto contra a direita»

João Semedo

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O coordenador do BE João Semedo considerou esta quarta-feira que a «grande moção de censura [ao Governo] será um grande voto contra a direita» nas eleições europeias de domingo.

Durante uma arruada em Lisboa da campanha para as eleições europeias, João Semedo reagia assim à eventual moção de censura ao Governo a apresentar pelo PS depois das eleições, que o cabeça de lista socialista, Francisco Assis, já veio dizer que não está neste momento na agenda do partido.

«A grande moção de censura será um grande voto contra a direita no dia 25. A grande moção de censura será no dia 25 o voto dos portugueses e das portuguesas. É isso exatamente que neste momento preocupa o BE, mobilizar todos aqueles que estão contra a austeridade, que estão contra a direita, para derrotar a direita, derrotar a austeridade no dia 25», respondeu aos jornalistas.

João Semedo explicou que quando o partido fala em derrotar a direita e derrotar a austeridade, trata-se de «derrotar a austeridade cor-de-rosa, a austeridade cor-de-laranja«.

«Elas são diferentes mas são igualmente perniciosas. Nós queremos derrotar as duas e, por isso, dizemos: votem no Bloco de Esquerda», concluiu.

Igualmente na arruada pela baixa de Lisboa estava a cabeça de lista Marisa Matias - aliás, esta foi a primeira ação de campanha que juntou os dois coordenadores e a primeira candidata - que quando questionada sobre esta eventual moção de censura respondeu que «obviamente, o Governo já tem pouca legitimidade» e que «se as eleições derem uma derrota à direita e à política de austeridade, esse sinal tem que ser entendido pelo Governo».

«Se houver a derrota da direita que esperemos que haja, tem que haver algum processo de mudança que comece a acontecer», considerou.

Perante a insistência dos jornalistas, Marisa Matias afirmou que «era importante que o PS clarificasse como é que vai fazer política depois das eleições».

«Se quer fazer acordo com o Bloco Central, se não quer, e isso que ficasse clarificado», instou.
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