Líder do CDS-Madeira responde a «ataque de jardinismo» - TVI

Líder do CDS-Madeira responde a «ataque de jardinismo»

José Manuel Rodrigues não gostou das críticas de Ribeiro e Castro

O líder do CDS/PP-Madeira afirmou esta segunda-feira que as críticas do deputado Ribeiro e Castro ao anúncio da decisão do voto contra o Orçamento de Estado mostram que para ele «é mais importante quebrar a disciplina partidária para manter um feriado».

José Manuel Rodrigues reagia às declarações do ex-líder e deputado popular na Assembleia da República Ribeiro e Castro considerando que a posição da direção regional do partido indicando ao representante da Madeira na Assembleia da República para votar contra a proposta de OE2013 é «um ataque de jardinismo».

«Limito-me a dizer que para o dr. Ribeiro e Castro, eventualmente é mais importante quebrar a disciplina partidária para manter um feriado do que quebrar a disciplina partidária para defender um conjunto de compromisso que assumimos, o CDS, perante os portugueses a propósito do OE e da carga fiscal em Portugal», disse o líder popular insular.

Recordou que aquando da discussão e votação do Código de Trabalho, Ribeiro e Castro quebrou a disciplina de voto «por causa do feriado de 1 de dezembro».

José Manuel Rodrigues anunciou domingo, depois da reunião da comissão política regional do partido que decorreu este fim de semana, que se demitia da vice-presidência do CDS nacional e que o deputado centrista madeirense à Assembleia da República, Rui Barreto, vai votar contra o Orçamento do Estado para 2013.

Ribeiro e castro considerou que esta atitude é «um ataque de jardinismo».

«É uma quebra de solidariedade com problemas do país, parece uma visão não estritamente regional, mas até paroquial. É tudo aquilo que ao longo de anos nos habituámos a criticar no jardinismo», disse, comparando a posição do CDS/Madeira à do presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim (PSD).

O deputado democrata-cristão reclamou uma reunião «urgente» da comissão política do CDS-PP e considerou que esta é uma questão que «antes de ser disciplinar é política».

A direção do grupo parlamentar do CDS-PP admitiu a abertura de um procedimento disciplinar aos deputados que desrespeitarem o sentido de voto do partido sobre o Orçamento do Estado, tal como preveem os estatutos e regulamentos.
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