De Agosto a Outubro a PJ deteve 313 pessoas - TVI

De Agosto a Outubro a PJ deteve 313 pessoas

Ministro da Justiça, Alberto Costa e Pinto Monteiro, Procurador-geral da República

Ministro da Justiça, Alberto Costa, elogiou trabalho da Polícia Judiciária

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O ministro da Justiça considerou esta segunda-feira que a Polícia Judiciária sabe «ir ao encontro das expectativas da comunidade» e recordou que de 1 de Agosto a 13 de Outubro deste ano a Judiciária deteve 313 pessoas, ficando 113 presas preventivamente, escreve a Lusa.

«Apenas na cultura de trabalho, laborioso, exigente, preparado, tantas vezes invisível, se pode encontrar a resposta eficaz à criminalidade», disse Alberto Costa, ao discursar numa cerimónia que assinalou o 63º aniversário da Polícia Judiciária (PJ).

Alberto Costa sublinhou ainda que na proposta de Orçamento de Estado para 2009 foi prevista uma cláusula de reforço orçamental, orientada para a investigação da criminalidade mais grave e a pensar em especial no reforço do quadro de inspectores e do pessoal de apoio à investigação criminal.

A PJ como nunca a viu (fotos)

O ministro desejou que, «durante o ano de 2009, possam já existir reflexos visíveis deste investimento no funcionamento das respostas» e vincou que o «dever do responsável político é o de assumir os resultados das entidades que tutela sem dúvidas e sem receios».

«Em relação à PJ, estou sempre pronto a assumi-los. Esta é uma aposta a um nível de confiança sem precendentes institucionais», realçou, observando que «o trabalho da PJ é sério e qualificado».

Alberto Costa reconheceu ainda que «numa área como a segurança» as entidades responsáveis são «permanentemente escrutinadas e avaliadas» pela comunidade.

«Prestar contas, apresentar resultados - este é o elemento distintivo de uma cultura democrática de serviço público. Estejamos sempre prontos para a honrar, mesmo quando o calor do quotodiano parece reclamar contra tudo e todos e até de si próprio», declarou.

O ministro frisou também que «uma parte muito relevante do trabalho de uma polícia de investigação criminal dos nossos dias tem um dimensão de invisibilidade aos olhos da opinião pública» e que a PJ é também «um corpo de polícia com larga eficácia no domínio da prevenção da criminalidade».

«Evitar o crime exige em primeiro lugar conhecê-lo, estudá-lo e exercer uma acção que impeça de forma eficaz a actividade criminosa, Antes de querer evitar a impunidade do criminoso, devemos actuar no sentido de evitar a actualidade do crime», disse, notando que «a PJ tem sabido credibilizar-se pela sua intervenção».
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