Tráfico de influências na Gebalis - TVI

Tráfico de influências na Gebalis

Relatório fala de «crimes gravíssimos que podem dar pena» diz oposição

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A forma como o relatório sobre a Gebalis foi pedido e efectuado levanta dúvidas. A legalidade, segundo a oposição é duvidosa: porque, por exemplo, «se duvida da competência do vereador para o pedir, porque foi realizado por funcionário da própria empresa e estes foram escolhidos pelo próprio vereador».

«O relatório tem acusações gravíssimas, que podem dar pena de prisão», afirmou o vereador do PCP, Ruben de Carvalho. «É preciso que tudo seja apurado», dentro da legalidade, e que «todos sejam ouvidos», concluiu.

Perante a informação do relatório, o Bloco de Esquerda, por exemplo, levantou a suspeita de existência de «tráfico de influências» porque na empresa existem muitos militantes do PSD. Segundo Sá Fernandes, o relatório contém informação sobre crimes que vão do «peculato, tráfico de influências até corrupção corrupção».

José Sá Fernandes lamentou ainda a resposta dada por Carmona às suas questões. «Ele disse que não ia responder enquanto não soubesse o que se passa em Salvaterra de Magos», contou o vereador do BE. Eu disse-lhe que era vereador da CML e que se ele queria saber mais informações «podia ligar à sua colega». «Como é possível que um presidente se recuse a responder com este argumento», lamentou.

Nuno Gaioso, do PS, considera que «a gravidade do conteúdo do relatório terá de ter consequências» e lembrou que a administração da empresa «foi nomeada pela maioria», quando ainda havia «coligação».

Maria José Nogueira Pinto adiantou aos jornalistas que o relatório abrange decisões tomadas pela empresa entre «2001 e 2006» e que irá analisar os documentos durante a próxima semana, «até haver nova reunião de câmara». Este encontro está marcado para dia 28 de Fevereiro.
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