«Fronteira da segurança de Portugal está no Afeganistão» - TVI

«Fronteira da segurança de Portugal está no Afeganistão»

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Luís Amado diz que há uma «batalha a travar» para explicar o envio de tropas para o território

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O ministro português dos Negócios Estrangeiros disse esta quinta-feira, em Londres, que, em relação ao Afeganistão, «há uma batalha a travar para além do conflito real no terreno». Essa «batalha», para Luís Amado, é conseguir que a opinião pública entenda a importância da presença de tropas portuguesas no território.

Em declarações à agência Lusa, o governante que participa na conferência internacional sobre o Afeganistão na capital britânica, salientou: «Dizer que a fronteira da segurança de Portugal está no Afeganistão não é fácil de percepcionar e o mesmo acontece com a generalidade da opinião pública europeia».

Para Luís Amado, a importância de que as opiniões públicas percebam o que está em jogo no conflito, que se prolonga há já oito anos, é importante para se dar um passo em frente na sua resolução.

«É necessário para que não se dê a ideia de que o conflito é interminável, que não há estratégia, que cada um está no terreno a seu bel-prazer, sem uma orientação coerente», disse à Lusa.

Portugal vai ter no território, em breve, mais de 250 militares. Maior parte destes efectivos (150) são tropas de combate e irão juntar-se aos elementos que já lá estão: duas equipas que assessoriam o exército afegão, uma equipa médica e a três elementos Quartel-General da Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF).

O ministro deu conta ainda das esperanças depositadas na conferência que se realiza em Londres. «Acredito que, com a nova estratégia que está a ser consolidada através desta e de outras iniciativas, é possível virar a página da situação tão problemática que se tem vivido no Afeganistão», disse.
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