Taguspark: Figo não foi acusado por mera questão técnica - TVI

Taguspark: Figo não foi acusado por mera questão técnica

Ministério Público não tem dúvidas de que ex-jogador negociou e recebeu contrapartidas

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O Ministério Público não tem dúvidas de que Luís Figo negociou e recebeu contrapartidas pelos apoios públicos à candidatura socialista nas últimas eleições legislativas.



Uma mera questão formal acabou por ilibar o ex-internacional português. Precisamente o desconhecimento de que o Tagupark era uma sociedade de capitais maioritariamente públicos: «Este desconhecimento é determinante, porque o agente do crime de corrupção activa deve saber que aquele com quem negoceia é funcionário»



De acordo com a acusação, a que a TVI teve acesso, sob a capa de um contrato de cedência de imagem para promoção do parque tecnológico de Oeiras, Luís Figo receberia um montante global de 750 mil euros.



Assinado o contrato, a 1 de Agosto de 2009, Figo só teria de apoiar José Sócrates em dois momentos distintos. «Obtidas as condições que haviam sido acordadas, Luís Figo concedeu ao Diário Económico, uma entrevista publicada no dia 7 de Agosto do mesmo ano». A acusação refere ainda que um assessor de Figo enviou para o correio electrónico de Rui Pedro Soares a referida entrevista, no dia 6 de Agosto. Ou seja, na véspera da publicação.



O Ministério Público diz que os acusados, Américo Thomati, Rui Pedro Soares e João Carlos Silva sabiam que «a conduta descrita violava de forma muito grave os seus deveres funcionais» e que o contrato celebrado entre a Taguspark e a Lunarstar era «um mero recurso que utilizaram para conceder a Luís Figo uma remuneração anual em troca do apoio a uma candidatura eleitoral».
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