Santana Lopes promete «um caminho diferente» no PSD - TVI

Santana Lopes promete «um caminho diferente» no PSD

Tirem-me daqui!

No entanto, o líder parlamentar demissionário não quer ser símbolo da oposição interna

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Pedro Santana Lopes garantiu, esta quinta-feira, que vai «ficar por aqui bem perto», apesar da derrota na candidatura à liderança do PSD. O líder demissionário da bancada social-democrata afirma-se disponível para a nova presidente, Manuela Ferreira Leite, «naquilo que possa», mas considera-se um «representante da diferença interna», informa a agência Lusa.

«Num partido não gosto de ouvir falar em oposição. Agora como protagonizando um caminho diferente, isso sem dúvida nenhuma, isso assumo e não vou mudar porque estou absolutamente convencido da correcção das ideias que defendo, nomeadamente em matéria de política económica», declarou, acrescentando: «Portanto aí há uma diferença, agora oposição não».

PSD elege líder parlamentar a 26 de Junho

No final de um almoço com jornalistas, em Lisboa, Santana voltou a reiterar a ideia de estar indisponível para quaisquer cargos: «Eu estou sempre disponível para contribuir, para encontrar soluções em matéria de trabalho, mas cargos não. Protagonizando uma diferença, não é disponível para entendimentos».

Santana Lopes revelou ainda que tenciona falar no Congresso do PSD para espelhar as suas ideias e as dos mais de 13 mil militantes que votaram em si nas eleições directas do dia 31 de Maio.

Profecias por cumprir

«Não quero deixar de registar que disse ao primeiro-ministro que eu estava de regresso e ele estava de saída. Portanto o que se está a passar significa que as profecias, principalmente as dos humanos comuns e banais, muitas vezes não se cumprem», declarou Santana Lopes, acrescentando: «O primeiro-ministro continuará nesses debates, mas com outro interlocutor, a quem desejo naturalmente também os maiores sucessos».

Pedro Santana Lopes considerou que «foi uma experiência fantástica» liderar o grupo parlamentar do PSD desde Outubro.

Quanto ao seu futuro, adiantou que «em princípio» continuará deputado, mas que vai pensar sobre o assunto durante o Verão: «Quando saí de primeiro-ministro entendi que tinha obrigação de, logo que pudesse, ir para o Parlamento. Agora que cesso funções como líder parlamentar também acho que é bonito demonstrar que sei estar no Parlamento mesmo depois de ter sido líder parlamentar. Por isso farei tudo para ficar, apesar de ter que dar agora um impulso grande novamente à minha actividade profissional».
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