Portugueses têm de «perder o medo» - TVI

Portugueses têm de «perder o medo»

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O I Congresso do Movimento Esperança Portugal já terminou

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O I Congresso do Movimento Esperança Portugal terminou hoje na Ericeira após o discurso de encerramento do presidente Rui Marques, que apelou aos portugueses para contrariarem «o medo», que disse típico de sociedades totalitárias, escreve a Lusa.

Rui Marques disse que o facto de só aparecerem os nomes de três empresas na lista dos credores do Estado que foi divulgada na semana passada revela que «todas as outras tiveram medo» de eventuais represálias, como perderem futuros contratos.

«Um país assim é um país que está doente, tolhido pelo medo. É o medo do chefe, do presidente da câmara e de sair à rua. Devemos ter consciência disto e do desafio de rebentar com estas correntes do medo. O MEP tem que ser protagonista dessa libertação» afirmou.

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Rui Marques, que fixou o objectivo de ter 500 filiados até ao fim do ano, mais 350 que os actuais, defendeu que «apesar de ser uma voz minoritária», o MEP vai apostar «na defesa das convicções» que determinou no programa, «de matriz humanista» e que valoriza o papel da sociedade civil na resolução dos problemas sociais, por exemplo, através de maior participação de instituições particulares de solidariedade social.

«O medo é típico de sociedades totalitárias. E não queremos culpar o governo, porque o medo mora é no nosso coração, e na nossa cabeça. Onde é que estão os heróis de mar, a nação valente e o nobre povo?», questionou, suscitando os aplausos dos militantes.

O Hino Nacional encerrou o congresso, que teve direito também a um hino próprio, escrito por uma militante, Vera Eiró, e que segue o «slogan» do MEP, «melhor é possível».
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