PSD admite que austeridade «é brutal» - TVI

PSD admite que austeridade «é brutal»

Miguel Frasquilho

Miguel Frasquiho diz que o Governo não tem alternativa

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O deputado do PSD Miguel Frasquilho admitiu, nesta quarta-feira, em nome do partido que as medidas anunciadas representam um corte «brutal» e admitiu que serão aumentados vários impostos e cortadas despesas salariais em saúde e educação.

«Sabemos que é brutal. São os impostos que sobem. Vários impostos, incluindo IRS, IRC, Impostos de Selo, imposto sobre os rendimentos de capitais, impostos sobre bens e património de luxo, entre outros. São as contribuições sociais que também sobem, são muitos os reformados alvo de uma sobretaxa progressiva. Também são cortes nas despesas salariais em saúde, educação, nos apoios sociais, são cortes no chamado estado paralelo, institutos, setor empresarial do Estado, Parcerias Público-Privadas, rendas garantidas em alguns setores protegidos», reconheceu o vice-presidente da bancada parlamentar do PSD.

Na audição da equipa governamental do Ministério das Finanças na comissão permanente da Assembleia da República, Miguel Frasquilho sublinhou que o seu partido sabe que se trata de «uma extensa e duríssima lista de intenções e medidas» para cumprir a meta do próximo ano, equivalente a cerca de 4,9 mil milhões de euros, justificando esta necessidade com a falta de alternativas.

«Apesar da dureza creio que todos sabem que não havia alternativa, quer para recebermos o financiamento dos nossos credores, quer para mantermos intacta a esperança de voltarmos ao financiamento normal e corrente no mercado de obrigações, possivelmente ainda em 2013», defendeu.

Miguel Frasquilho justificou então o ponto de situação com «anos e anos de políticas erradas» seguidas até esta altura e reiterou que «nunca poderia ser em menos de ano e meio [que se corrigiria] os desvarios acumulados durante uma década».
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