Austeridade: CDS apela à «cooperação» do PS - TVI

Austeridade: CDS apela à «cooperação» do PS

Telmo Correia pede aos socialistas para estarem do lado «daqueles que querem resolver o problema»

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O vice-presidente da bancada do CDS-PP Telmo Correia apelou, nesta quarta-feira, à «cooperação» do PS, considerando que «não é normal» que os socialistas se coloquem ao lado dos «partidos de protesto» e não «daqueles que querem resolver o problema».

«Não é normal que o Partido Socialista, que é um grande partido, com uma enorme história na democracia portuguesa, se coloque do lado dos partidos de protesto, que o Partido Socialista não se coloque do lado daqueles que querem resolver o problema», afirmou Telmo Correia.

Numa declaração política, durante uma reunião da comissão permanente da Assembleia da República, Telmo Correia argumentou que «não é normal que o Partido Socialista, com as responsabilidades que tem, tendo governado 13 dos últimos 15 anos, tendo sido o partido que conduziu à assinatura do memorando, se ponha de fora e faça que não tem nada que ver com o assunto».

«Os senhores acreditam que é possível governar neste momento sem a troika e sem os credores? É que das duas uma: ou são partido de Governo ou são partido de protesto», sustentou.

Telmo Correia reiterou várias vezes a necessidade de uma «cooperação» por parte do PS.

«O que nós deixamos é um apelo para que daqui para a frente possamos dialogar, para que haja um esforço. A situação é difícil, a necessidade de atender aos mais desfavorecidos é enorme», defendeu.

«Essa é a nossa posição, um apelo à radicalização, um apelo ao diálogo», dedendeu.

Telmo Correia destacou que Portugal tenha tido uma avaliação positiva por parte da troika, argumentando que isso retira o país «do radar dos países em crise, retira Portugal do foco em que está, por exemplo, a Grécia».

Por outro lado, destacou, «esta avaliação conseguiu a flexibilização das metas a que Portugal está sujeito e isso também é um dado importante e positivo».

«Os juros em todos os seus prazos estão a baixar e isso consolida a ideia internacional de que Portugal é um país que tem capacidade de cumprir», considerou.
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