O Ministério Público revelou hoje que pediu a suspensão provisória do inquérito que envolve a empresa Edimo, e que o vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, não é arguido, nem foi suspeito no inquérito, indica a Procuradoria-Geral da República.
Numa nota a propósito de uma notícia divulgada hoje pelo Correio da Manhã sobre o arquivamento pelo Ministério Público (MP) de uma investigação, tendo como visados o vice-Presidente de Angola e seus enteados, a PGR refere que "Manuel Vicente não consta como arguido, nem foi suspeito, no inquérito em apreciação" e que a decisão de arquivar o inquérito sobre a empresa EDIMO está agora nas mãos do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal.
«Corre termos e encontra-se pendente no DCIAP [Departamento Central de Investigação e Ação Penal] um inquérito com a finalidade de investigar eventuais crimes de fraude fiscal, falsificação e branqueamento de capitais, relativo a diversas operações, em que é visada a empresa EDIMO», refere a nota.
Porém - acrescenta - efectuadas as diligências, o MP entendeu emitir «despacho de proposta de suspensão provisória de inquérito por determinado prazo, mediante o cumprimento pela sociedade arguida de obrigações, injunções, entre as quais o pagamento de determinada quantia ao Estado, o que foi aceite pela referida arguida [a empresa]».
No documento, a PGR acrescenta que caso se obtenha o acordo por parte do juiz, «o processo de inquérito prosseguirá, aguardando o cumprimento pela sociedade arguida das obrigações impostas».
Se as obrigações tiverem sido cumpridas no prazo determinado, o MP arquivará o processo, caso contrário será deduzido despacho de acusação, acrescenta.
A 04 de outubro, também numa nota, a PGR revelou que encontravam pendentes no DCIAP vários processos em que são intervenientes cidadãos angolanos, quer na qualidade de suspeitos, quer na qualidade de queixosos.
PGR esclarece que vice de Angola não é arguido
- tvi24
- 6 nov 2013, 19:31
Ministério Público pediu suspensão de inquérito sobre EDIMO
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