Depois de afastar Mário Centeno da corrida a diretor do Fundo Monetário Internacional, a Bloomberg volta a introduzir o nome do ministro das Finanças de Portugal como hipótese. A agência norte-americana avançou, na manhã desta segunda-feira, que França não apoiava Mário Centeno, o que seria decisivo para o seu afastamento, uma vez que os franceses estarão a liderar a escolha do sucessor de Christine Lagarde.
Inicialmente, a Bloomberg referia a existência de apenas três concorrentes: Kristalina Georgieva (a preferida de França), Jeroen Dijsselbloem, ministro das Finanças da Holanda (que é apoiado pela Alemanha), e Olli Rehn, governador do Banco Central da Finlândia e antigo comissário europeu.
Mas a 'short list' parece ter voltado a aumentar, e os nomes de Mário Centeno e de Nadia Calvino (ministra das finanças de Espanha) voltam a ser falados para a direção do FMI.
A alteração das versões surge depois de um desmentido oficial do governo francês, que terá sido dado à Bloomberg e ao Financial Times. Os dois próximos dias deverão ser decisivos para reduzir a lista, mas a candidata búlgara continuará a ser a eleita de França, país que lidera a nomeação.
Tradicionalmente, o lídero do FMI é oriundo de um país europeu. Desde 1946, todos os 11 líderes foram europeus e, desses, cinco eram franceses.
O FMI procura um novo líder desde a saída de Christine Lagarde. A francesa demitiu-se para assumir o comando do Banco Central Europeu.