Provedor de Justiça: «Isto é muito grave» - TVI

Provedor de Justiça: «Isto é muito grave»

Nuno Melo critica PS e PSD pela «teatralidade da eleição» e por não se entenderem neste assunto

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«O Provedor de Justiça, que precisa de uma maioria muito alargada para ser eleito, não o foi. E o que ainda temos, muito para a além do prazo do seu mandato requererá a cessação do vínculo. Isto é muito grave», disse esta manhã aos jornalistas Nuno Melo, cabeça de lista do CDS às eleições europeias.

«Isto diz muito sobre o sentido de Estado com que as coisas não são tratadas em Portugal», criticou.

«Quando nós percebemos que dois partidos, que há mais de 30 anos alternam o poder neste país, não são capazes de se entender para que os portugueses, todos eles, tenham um advogado, que os defenda contra os excessos do Estado, mas têm-se entendido muitas vezes em relação a outros assuntos com muito menor relevância, está tudo dito», adiantou Nuno Melo.

O cabeça-de-lista do CDS fez questão de afastar o partido de responsabilidades nesta situação. «O CDS sempre disse que o dossier do provedor de Justiça não poderia ser gerido com partidarismo e não é à toa que fomos o único partido que não quis entrar nesta treatralidade que está a ser a eleição».
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