«O PS estava sem programa desde 2009», apontou o comentador, esta terça-feira à noite no TVI24, dizendo este seria o momento para o partido «se revitalizar», mas que não foi isso que aconteceu.
«Não houve uma única ideia», afirmou, defendendo que o que aconteceu foi como que se «a boa história» apresentada por José Sócrates «se transformasse numa cassete».
«Como se todos os delegados ao congresso assumissem o teleponto de José Sócrates», frisou. «Do ponto vista interno, pode ter sido eficaz. Do ponto de vista do país, penso que ficou muito aquém do que era preciso». «O PS vai avançar para as eleições sem um programa», anotou.
Manuel Maria Carrilho comentou ainda o facto de José Sócrates ter assumido que o Executivo iria negociar a ajuda externa, salientando que «um Governo de gestão não pode ter birras» e que «tem de pensar no interesse nacional» e que este tem sido «muito esquecido» (
Outros dos temas abordados pelo comentador foi a escolha por parte do PSD de Fernando Nobre para cabeça de lista do partido por Lisboa nas próximas eleições.
O comentador disse que este poderá ter sido um «erro de casting». «Propor um independente sem nenhuma experiência parlamentar, eu temo que seja um erro», salientou (