Na Madeira PM pede apoio para dar "nova alma a Portugal" - TVI

Na Madeira PM pede apoio para dar "nova alma a Portugal"

Líder nacional do PSD e primeiro-ministro pediu hoje, na festa do PSD/Madeira no Chão da Lagoa, o apoio para ter a oportunidade de dar "uma nova alma para Portugal"

O líder nacional do PSD e primeiro-ministro pediu hoje, na festa do PSD/Madeira no Chão da Lagoa, o apoio para ter a oportunidade de dar "uma nova alma para Portugal". O ex-líder do PSD/Madeira, Alberto João Jardim, também marcou presença na festa do partido no chão da Lagoa onde se encontrou com o primeiro-ministro e com o atual presidente do governo madeirense, Miguel Albuquerque.

"Julgamos ter feito o que devíamos ter feito e agora gostaríamos também de ter a oportunidade de mostrar que podemos por o nosso país a crescer ainda mais em tempos de normalidade e não nos tempos da crise", disse Pedro Passos Coelho aos milhares de populares que se concentraram na XXXII festa popular do PSD/M nas serras sobranceiras do Funchal.

E o governante acrescentou: "Agora que pusemos a crise para trás, estou convencido que, com o vosso apoio conseguiremos dar também não só uma outra alma à Madeira, mas uma nova alma para Portugal".

O líder do PSD considerou que o país "ganhou o direito a ter um futuro melhor".

"Precisamos portanto do vosso apoio, porque só podemos continuar se tivermos o vosso apoio e esse pedido deve ser pedido com humildade", apelou.


Pedro Passos Coelho declarou ficar "entristecido" com a postura dos partidos da oposição que "cada vez que um resultado aparece em Portugal eles não gostam e dizem que é mentira" e que o Governo está a "falsear a realidade".

"Que mal fez o nosso povo à oposição para que a oposição só goste quando as coisas só correm mal no país e fique desagrada quando as boas notícias começam a aparecer?", argumentou.


Por isso, na opinião do também primeiro-ministro, "está bem nas altura de nas próximas eleições o povo português dizer à oposição que ela é precisa em Portugal mas não para governar, porque quando governou foi o desgoverno para o nossos país e o que precisamos agora é de consolidar o bom governo que podemos fazer para o futuro", sublinhou.

Pedro Passos Coelho disse ainda que os portugueses não devem esquecer que as dificuldades que o país teve de enfrentar são da responsabilidade "dos socialistas em muitos anos de governo em Portugal".

O governante sustentou também que "Portugal hoje pode sonhar mais e pode chegar mais longe", realçando que "até a oposição se entusiasma com o futuro".


Segundo o primeiro-ministro "os portugueses não comem, TGVs, nem autoestradas, nem dívidas, têm de as pagar e suportar e, por isso, não esquecem esse tempo em que se preparou esta crise", apontando que o caminho é a aposta na criação de condição para fomentar investimento em todas as regiões do país.

Mas, Passos Coelho salientou que as empresas "não vão atrás das obras públicas, vão atrás dos governos que sabem o que querem, que não fazem batota na economia."

O líder nacional elogiou o trabalho desenvolvido pelo atual governo madeirense, liderado por Miguel Albuquerque, que tomou posse a 20 de abril, considerando que "é uma amostra como a Madeira pode recuperar uma grande confiança e esperança no futuro".

Passos Coelho declarou ainda o apoio do Governo à construção do novo hospital da Madeira, sublinhando: "Vamos ter de fazer das tripas coração para fazer uma nova unidade de saúde" na região.
 

"Não podia deixar de faltar à festa"


Alberto João Jardim que esteve presente na festa afirmou aos jornalistas,  depois de se encontrar com Passos Coelho e Miguel Albuquerque na barraca da freguesia de Santa Luzia (Funchal), na qual reside, que "a minha vinda não tem qualquer intuito político, foi a hora que pude vir. Portanto, não podia deixar de faltar à festa que eu fundei e do partido que eu ajudei a fundar".

O ex-líder do PSD/M, que chegou ao recinto depois das intervenções políticas, salientou que "ainda chegou a tempo de conversar" com o primeiro-ministro e com o atual presidente do partido na região, recusando revelar o teor da conversa que mantiveram.
 

"Não é o Chão da Lagoa que não é nada sem Alberto João jardim, é o Alberto João Jardim que não é nada sem vir ao Chão da Lagoa", afirmou.


Jardim disse ainda aos jornalistas que "vai estar sempre" com o partido que ajudou a fundar, sublinhando que esta é "a festa anual da autonomia" da Madeira.
 

O ex-presidente escusou-se também falar sobre o facto de a sua presença poder evidenciar o apoio a Pedro Passos Coelho, respondendo: "Essa é outra conversa que não é para aqui, que hoje é dia de festa".


Instado a falar se este era o momento e o local ideal para promover a sua candidatura à Presidência da República, Alberto João Jardim afirmou que "não é fácil ser candidato presidencial num país em que todos protestam, mas depois tudo tem ‘cagaço' de sair da mesma".

Jardim continuou depois a conviver com os populares e a visitar as barracas que representam as 54 freguesias da Região Autónoma Madeira.

Esta é a XXXII Festa do PSD/Madeira no Chão da Lagoa, uma iniciativa da qual Jardim foi o mentor e sempre aproveitou o palco para mandar farpas aos Governos da República.

Mas a festa ficou marcada por alguns anúncios, o líder regional do PSD/Madeira anunciou, durante a festa do Chão da Lagoa, ao lado de Passos Coelho, que o Governo da República assumiu os compromissos de retomar a ligação marítima de passageiros, construir um novo hospital e criar um novo regime fiscal.
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